O principal objetivo deste trabalho é a identificação e a descrição do trabalho derivativo ao qual uma célula apresentada na Ária, primeiro movimento das Variações Goldberg de J. S. Bach, é submetida nas variações I, II e III. Com ajuda do Modelo de Análise Derivativa (MDA) (Almada 2019; 2020; 2021) mapeamos o comportamento das transformações dentro dos movimentos e entre eles. O trabalho é baseado na hipótese de uma organização organicista da obra, entendendo que as conexões motívicas e derivativas são mais uma estratégia composicional garantindo coesão e diversidade dentro da obra com seus 32 movimentos.