Introdução: A hipersensibilidade dentinária (HD) consiste em uma condição clínica caracterizada por dor localizada, curta e aguda, resultante de estímulos exógenos. Objetivo: Esse estudo objetivou realizar uma revisão da literatura sobre os aspectos relevantes vinculados à HD, como etiologia, diagnóstico, mecanismos biológicos, medidas preventivas e terapêuticas. Metodologia: Foi realizada a busca eletrônica de publicações nas bases de dados Scielo, PubMed, Periódicos Capes, Lilacs e Medline, utilizando os seguintes descritores: "dentin", "dentin sensitivy", "treatment". Os estudos foram publicados no período de 2010 a 2020. Resultados: Observou-se que a HD acomete cerca de 9-55% da população, principalmente indivíduos entre a terceira e quarta décadas de vida, apresentando maior prevalência no sexo feminino, afetando especialmente as regiões vestibulares dos caninos, pré-molares superiores e sequencialmente os incisivos e molares inferiores. O diagnóstico é determinado a partir de testes de sensibilidade, como o mecânico ou a desidratação. O tratamento dispõe de inúmeras propostas baseadas na obliteração dos túbulos dentinários como forma de impossibilitar a movimentação líquida intratubular ou restrição neural dos mecanorreceptores pulpares. Conclusão: Embora os aspectos clínicos sejam bem estabelecidos na literatura, a importância de um correto diagnóstico é essencial para um plano de tratamento adequado, por se tratar de uma condição de etiologia multifatorial.