Implante de um floculado de resina derivada do óleo de mamona (Ricinus communis) em alvéolo de rato imediatamente após a extração dental. Avaliações histológica e histométrica da biocompatibilidade e da cronologia do reparo ósseo.

Influência da fumaça de cigarro e da aplicação do laser de baixa potência na remodelação óssea

“…A escolha do rato, como modelo animal experimental da remodelação óssea também pode ser explicado pelo fato das respostas dos tecidos ósseos destes mamíferos às injúrias serem semelhantes às encontradas em humanos (Klausen, 1991). O modelo de remodelação óssea utilizado neste estudo, associado à extração dentária in vivo, foi previamente descrito na literatura (Takeda, 1988;Calixto, 2001;Korany et al, 2012;Ozkan et al, 2014;Park et al, 2015) e demonstrou ser um sistema efetivo para mostrar a remodelação óssea de alvéolos dentários, por isso foi utilizado para avaliar os efeitos da fumaça de cigarro e da radiação do laser de baixa potência sobre a remodelação e neoformação óssea. O tempo de 3 semanas de exposição prévia à fumaça a que os animais foram submetidos, anterior à realização da extração dentária, foi definido com o objetivo de avaliar os efeitos crônicos da fumaça no metabolismo ósseo (Pinto et al, 2002;Santiago et al, 2017) (Alberts et al, 2008).…”

“…Forma-se então um tecido conjuntivo de reparo jovem, ricamente vascularizado e infiltrado por células inflamatórias linfoplasmocitárias (tecido de granulação). Na medida em que o tecido conjuntivo se torna progressivamente mais maduro pelo aumento da síntese de colágeno, diminui a quantidade de células inflamatórias e de vasos sanguíneos e começam a aparecer os osteoblastos na borda do alvéolo (Brugnera e Zanin, 1998;Calixto, 2001).…”

Desenvolvimento de um biomaterial composto de poliuretano e microfibra de biovidro 45S5 em gradiente funcional para reparo de cartilagem articular: estudos in vitro e in vivo

“…Os enxertos ósseos autógenos ou autólogos têm a inconveniência da morbidade cirúrgica da fonte doadora, além da sua disponibilidade limitada de material (CALIXTO, et al, 2001). Como exemplo, cita-se o osso esponjoso, que além de fornecer fatores de indução óssea, possui estrutura porosa favorecendo o crescimento vascular e osteogênico em seu interior (CAMILO, 2006 Outro fator importante nos transplantes de ossos autólogos desvascularizados é que, embora uma pequena fração de células sobreviva, elas contribuem para uma resposta reparadora (STEVENSON, 1998;GOSAIN e PERSING, 1999).…”

“…Os enxertos homólogos e heterógenos, por sua vez, apesar de grandemente diminuídos os riscos de transmissão de infecção e ativação do sistema imunológico do hospedeiro pelos processos de liofilização e congelamento, ainda apresentam a desvantagem dos altos custos dos bancos de ossos. Em vista disso, vem sendo intensificadas as pesquisas que visam o desenvolvimento de materiais aloplásticos que apresentem as características adequadas de biocompatibilidade e osteointegração, e que superem as desvantagens da utilização dos enxertos ósseos (CALIXTO, et al, 2001).…”