2013
DOI: 10.24824/978858042580.2
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IMPLANTE COCLEAR: normalização e resistência surda

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“…Essas línguas visuais-espaciais assumem o status político de línguas minoritárias nos países em que são utilizadas, em razão de um complexo processo de opressão e colonização cultural presentes na educação de surdos, por meio da imposição do aprendizado da língua oral oficial (falada e/ou escrita), em detrimento do acesso à língua de sinais, que não apresenta barreiras para a aprendizagem (GOYOS, FERNANDES, JESUS, 2020). Tais práticas têm sido denunciadas por diferentes pesquisadores/as surdos/as (LADD, 1998;PERLIN, 2003;REZENDE, 2012;TERCEIRO, 2018) como expressões do audismo 2 : a ideia de colonialismo, ou seja, uma relação de poder desigual entre ouvintes e surdos em que os ouvintes controlam e impõem sua ordem cultural por meio de práticas de normalização (LANE, 1992, p. 45).…”
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“…Essas línguas visuais-espaciais assumem o status político de línguas minoritárias nos países em que são utilizadas, em razão de um complexo processo de opressão e colonização cultural presentes na educação de surdos, por meio da imposição do aprendizado da língua oral oficial (falada e/ou escrita), em detrimento do acesso à língua de sinais, que não apresenta barreiras para a aprendizagem (GOYOS, FERNANDES, JESUS, 2020). Tais práticas têm sido denunciadas por diferentes pesquisadores/as surdos/as (LADD, 1998;PERLIN, 2003;REZENDE, 2012;TERCEIRO, 2018) como expressões do audismo 2 : a ideia de colonialismo, ou seja, uma relação de poder desigual entre ouvintes e surdos em que os ouvintes controlam e impõem sua ordem cultural por meio de práticas de normalização (LANE, 1992, p. 45).…”
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“…Sua maior obstinação era que Victor aprendesse a falar, mas não conseguiu atingir esse objetivo, também não conseguiu descobrir a cura para a surdez, frustando-se em seus objetivos de correção e normalização do outro, selvagem ou surdo. Rezende (2013), citando o autor Harlan Lane (1992), descreve os experimentos realizados por Itard sobre os corpos de crianças surdas na tentativa de correção da surdez que incluíam ações como: aplicar eletricidade nos ouvidos dos alunos, drenar seu sangue com sanguessugas, inserir uma sonda nas trompas de eustáquio, gotejar em seus ouvidos fórmulas secretas, aplicar regime com purgativos diários, cobrir os ouvidos com ataduras com um agente borbulhante, aplicar soda cáustica na pele atrás da orelha, fraturar o crânio atrás da orelha com um martelo, aplicar um botão de metal atrás da orelha, entre outros procedimentos dolorosos, perigosos e ineficazes que por vezes causaram, além do sofrimento dos surdos a eles submetidos, a perfuração do tímpano e até o falecimento.…”
Section: Surdos-mudos Na éPoca Dirigido Por Sicard (1742-1822) 147 Si...unclassified
“…Quanto a isso, não há nada que a ciência possa fazer" (apud LANE, 1992, p. 192 apud REZENDE, 2013. Outros pesquisadores, contudo, continuaram buscando a cura para a surdez, partindo do pressuposto patológico da surdez (REZENDE, 2013).…”
Section: Surdos-mudos Na éPoca Dirigido Por Sicard (1742-1822) 147 Si...unclassified
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