2019
DOI: 10.16891/2317-434x.v7.e2.a2019.pp282-288
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IMPACTOS PROVOCADOS PELO DESCARTE DO Limnoperna fortunei EM PISCICULTURAS DO SUB-MÉDIO RIO SÃO FRANCISCO

Abstract: Com o intuído de verificar os impactos, destinação final e as formas de descarte das conchas retiradas na limpeza das estruturas de cultivo, em seis pisciculturas no município de Jatobá-PE foram realizadas observações in loco das formas de descarte que são realizadas pelos piscicultores, assim como também devidos impactos derivados das conchas do mexilhão dourado Limnoperna fortunei (Dunker, 1856). Essas observações aconteceram em dois períodos distintos, períodos seco e chuvoso de 2018. Os piscicultores de Ja… Show more

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“…O bivalve já foi observado em várias bacias hidrográficas brasileiras (Silva et al, 2021), sendo dispersado por vetores naturais e antrópicos, sobretudo embarcações que viajam por canais artificiais (Brasil, 2020). Num intervalo de duas décadas a espécie se deslocou da região Sul (Mansur et al, 2003) com uma expressiva taxa de dispersão de 240 km/ano (Darrigran, 2002), para o centro-oeste (Oliveira, 2003) e o nordeste brasileiro, tendo sua presença reportada nas águas do médio, (Barbosa et al, 2016), submédio (Avelino et al, 2019) e baixo São Francisco (Santos, 2020). Embora os impactos da espécie já sejam conhecidos, até o momento não existe uma metodologia ambientalmente viável capaz de controlar ou mesmo erradicar as populações consolidadas, o que reforça os esforços na busca de novas metodologias de monitoramento (Silva et al, 2022).…”
Section: Introductionunclassified
“…O bivalve já foi observado em várias bacias hidrográficas brasileiras (Silva et al, 2021), sendo dispersado por vetores naturais e antrópicos, sobretudo embarcações que viajam por canais artificiais (Brasil, 2020). Num intervalo de duas décadas a espécie se deslocou da região Sul (Mansur et al, 2003) com uma expressiva taxa de dispersão de 240 km/ano (Darrigran, 2002), para o centro-oeste (Oliveira, 2003) e o nordeste brasileiro, tendo sua presença reportada nas águas do médio, (Barbosa et al, 2016), submédio (Avelino et al, 2019) e baixo São Francisco (Santos, 2020). Embora os impactos da espécie já sejam conhecidos, até o momento não existe uma metodologia ambientalmente viável capaz de controlar ou mesmo erradicar as populações consolidadas, o que reforça os esforços na busca de novas metodologias de monitoramento (Silva et al, 2022).…”
Section: Introductionunclassified
“…A busca por soluções para mitigar o impacto da invasão deste bivalve está longe de se esgotar, embora medidas venham sendo tomadas por meio do Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Mexilhão-Dourado (Limnoperna fortunei) no Brasil (IBAMA, 2020). No entanto, existem relatos da remoção do mexilhão-dourado das águas, mas sem adequada disposição do resíduo (Avelino et al, 2019). Caso a disposição das carapaças pudesse ser organizada em depósitos, estas poderiam ser exploradas na agricultura, particularmente na correção do solo e no fornecimento de cálcio, uma vez que são ricas em carbonato de cálcio (CaCO3), além de conter nitrogênio e fósforo (Barbosa, 2009).…”
Section: Introductionunclassified