A sepse secundária a COVID-19 tornou-se um grave problema de saúde pública durante a pandemia. Objetivo: Avaliar o índice e as características clínicas e epidemiológicas da sepse, em pacientes hospitalizados acometidos pela COVID-19 no ano de 2020 a 2021. Método: Pesquisa de campo, descritiva-exploratória, retrospectiva, documental, transversal com abordagem quantitativa, que foi desenvolvida em um hospital de referência do Paraná. Os dados foram coletados por meio de um checklist elaborado pelas pesquisadoras em consonância com a literatura do tema. Resultados: Foram avaliados prontuários de pacientes internados no período da pesquisa e destes, 290 (25,8%) evoluíram com sepse e/ou choque séptico. Do total de pacientes, a maioria eram idosos do sexo masculino, portadores de doenças crônicas e admitidos por complicações respiratórias. Os procedimentos mais utilizados foram a sondagem vesical de demora e a ventilação mecânica, e também o uso de drogas vasoativas, tratamento com antibioticoterapia, prevalecendo o uso de Piperacilina+Tazocin, seguido de Ceftriaxona e Meropenem. O desfecho mais relatado foi o óbito.