Impactos Climáticos Na Erosão Hídrica Do Solo Para a Amazônia Ocidental

Abstract

A intensa variabilidade climática na Amazônia provoca alguns desastres naturais como a erosão hídrica do solo. O objetivo deste trabalho é analisar o quanto espacialmente as variabilidades climáticas afetam, através da precipitação, a erosão do solo na bacia hidrográfica do médio-baixo rio Madeira. Utilizou-se o Índice Oscilação Sul e o Índice Oceânico Niño para identificação dos fenômenos climáticos; e as categorias de: declividade, pluviometria, uso e ocupação da terra e tipos de solo no processo de álgebra de mapas. Os anos extremos (2009-La Niña; 2015-El Niño) ultrapassaram o desvio padrão pluvial. A áreas próximas a foz apresentaram a maior extensão de estabilidade a erosão, sendo esta condição localmente alterada pela ação da pluviosidade, enquanto a parte sul possui os setores críticos relacionadas ao uso da terra, em regiões naturalmente instáveis. O monitoramento das ações antrópicas nessas áreas de alerta é a maneira mais viável de contingência do avanço da erosão do solo.

Análise do potencial de perda de solo da área da bacia hidrográfica do rio Jaboatão-PE

“…O negligenciamento do potencial de erosividade da bacia provocará diversos problemas ambientais, pois, além das partículas de sedimentos em suspensão, o escoamento superficial transporta nutrientes, matéria orgânica, sementes e defensivos agrícolas que acarretam o empobrecimento gradativo dos solos agrícolas e podem gerar voçorocas, assoreamento, poluição dos mananciais e deslizamentos em áreas urbanas (Wang et al, 2016;Gomes et al, 2021). Com a análise do parâmetro erodibilidade do solo na bacia hidrográfica do rio Jaboatão-PE, verificou-se que os valores variam de 0,030 Mg ha h ha -1 MJ -1 mm -1 a 0,039 Mg ha h ha -1 MJ -1 mm -1 , aproximadamente, para Latossolo e Argissolo, respectivamente.…”