Impacto na redução da hemoglobina glicada com ampliação do acesso às medicações para o tratamento do diabetes tipo 2

Abstract

Objetivo: Avaliar o controle glicêmico em diabéticos do tipo 2 acompanhados no ambulatório de endocrinologia de um hospital terciário do Nordeste em uso de antidiabéticos orais e insulinas dispensadas pela farmácia de medicamentos especializados. Métodos: Estudo observacional e transversal. As variáveis consideradas foram o nível de hemoglobina glicada (HbA1c), sexo, idade, procedência, tempo de diagnóstico, tempo de tratamento, frequência de consultas por ano, classe de medicamentos utilizado e presença de comorbidades. Os dados foram analisados no software R versão 3.5.1. A amostra foi caracterizada por frequências absolutas e percentuais, média e desvio padrão, e utilizados teste de Anderson-Darling, Levene, t de Student, t de Student pareado, McNemar, qui-quadrado de Pearson e, por fim, foi calculada a razão de chances (odds ratio). Resultados: Analisados 130 pacientes, 95 aptos a participar da pesquisa, 62,1% do sexo feminino. Frequência inicial de controle glicêmico adequado era de 15% e após acompanhamento passou para 48%. Média inicial de HbA1c era de 8,6 ± 1,60 e após 7,4 ± 1,65. Conclusão: Pacientes analisados obtiveram melhor controle comparando o início com o atual momento, evidenciado tanto pelo aumento do número de pacientes com HbA1c ≤ 7, como pela redução da média de hemoglobina glicada.

Diabetes mellitus tipo 2: conhecimento, hábitos e conduta dos moradores da zona rural frente a doença

“…MeloFilho et al (2021) mostraram que a frequência de consulta de pacientes com DM2 em um hospital do Piauí foi superior a quatro vezes por ano em mais da metade dos pacientes. Essa afirmação corrobora os dados deste estudo, uma vez que dentre os entrevistados que têm DM2, 57,7% realizam consultas mensais e 30,3%, semanais.…”