Impacto da pandemia de COVID-19 no rastreio do câncer de colo uterino em uma cidade do sul maranhense

Cavalcanti, Gabriela Marques; Sousa, Beatriz Machado Brandão; Pinho, Thalita Moraes Reis de; Alcântara, Alice de Miranda; Carvalho, Rebecca Victória Mendes; Teixeira, Cecilma Miranda De Sousa; Costa, Tibério Miranda

doi:10.33448/rsd-v11i4.27161

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“…Já no segundo período analisado durante a pandemia, houve um aumento dos exames de CO realizados (Gráfico 2), que está em concordância com a literatura que evidencia uma maior flexibilização das medidas restritivas e uma maior cobertura vacinal para COVID-19, propiciando um retorno gradual de procedimentos ambulatoriais (Cavalcanti et al, 2022).…”

Section: Resultsunclassified

“…Diante da pandemia, as mulheres tiveram mais medo de se infectar pelo SARS-CoV-2 que os homens, propiciando uma menor procura à assistência à saúde para rastreio do CCU (Lee et al, 2022). Foi evidenciada também uma redução da procura pelo exame de CO por mulheres de 30 a 60 anos, que constituem a faixa etária com maior frequência de anormalidades no exame, porém possuem maiores chances de gravidade perante a infecção pelo COVID-19 (Cavalcanti et al, 2022). Segundo Rigon et al (2022), apenas 50% das mulheres que fizeram o rastreamento de CCU durante a pandemia estão na faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde.…”

Section: Metodologiaunclassified

“…Dessa forma, os estudos demonstraram que a diminuição de recursos durante a pandemia, como a falta de suprimentos necessários ou a quantidade insuficiente de equipamentos de proteção individual, também foi um fator preditivo para a redução de exames realizados, além do redirecionamento do fluxo de atendimento para pacientes com COVID-19, limitando o acesso às unidades básicas de saúde (UBS) (Silva et al, 2021;Bonadio et al, 2021). Além disso, condições socioeconômicas foram diretamente associadas a uma menor investigação de lesões de colo uterino, uma vez que o acesso pelo Sistema Único de Saúde foi mais prejudicado em relação ao serviço ginecológico privado (Cavalcanti et al, 2022).…”

Section: Fonte: Autores (2022)unclassified

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Impactos da pandemia de COVID-19 no exame citopatológico do colo uterino no Pará

Silva

Branco

Cavalcante

2023

RSD

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A pandemia do COVID-19 alterou o sistema de saúde para que houvesse o atendimento prioritário de pacientes suspeitos ou infectados pelo coronavírus, impactando na descontinuação de procedimentos de rastreamento como o exame citopatológico do colo uterino. O estudo teve como objetivo identificar o impacto da pandemia pelo COVID-19 no rastreamento do câncer de colo de útero (CCU) no estado do Pará, Brasil. Trata-se de uma pesquisa descritiva correlacionando dados registrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Nesse sentido, foi analisado o número de exames citopatológicos do colo uterino feitos de março de 2019 a fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e de março do ano de 2020 até fevereiro de 2021 (pandemia). A partir disso, correlacionou-se o número de exames realizados com o número de casos de COVID-19 registrados no estado do Pará de março de 2020 a fevereiro de 2021, no site de monitoramento da secretaria de saúde pública do estado do Pará. Observou-se que houve uma diminuição significativa na quantidade de exames para rastreamento efetuados durante a pandemia, 45% em relação ao período pré-pandemia, assim como notou-se uma correlação negativa entre a pandemia e a realização do exame de rastreio. Dessa forma, a pandemia impactou negativamente no rastreamento de CCU, o que pode levar a diagnósticos e tratamentos tardios, necessitando, portanto, da promoção de estratégias para aumentar a cobertura de rastreio de CCU na atenção primária.

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Section: Resultsunclassified

Section: Metodologiaunclassified

Section: Fonte: Autores (2022)unclassified

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Impactos da pandemia de COVID-19 no exame citopatológico do colo uterino no Pará

Silva

Branco

Cavalcante

2023

RSD

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“…O acompanhamento de doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão arterial e a realização de exames de rotina foram os principais serviços acometidos pelas adaptações³. Ademais, é possível perceber que a pandemia gerou impactos no rastreamento e atrasou o diagnóstico de cânceres que se beneficiam dos exames de rastreamento, como o câncer de colo do útero (CCU) 4 .…”

Section: Introductionunclassified

Como a Pandemia Da Covid 19 Influenciou Na Busca Pelo Exame Citopatológico Oncótico De Colo Uterino

MARTINS¹,

ROCHA²,

ALMEIDA³

et al. 2023

RSM

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No final do de 2019, uma doença de caráter respiratório acometeu diversas pessoas na China. Denominada COVID-19, na qual a cepa Sars-Cov-2, classificada no grupo dos coronavírus, é o principal patógeno. Em 2020, a COVID-19 foi declarada como pandemia, gerando números alarmantes de óbitos a nível global, principalmente em grupos de risco. Foram necessárias adaptações nos níveis primário, secundário e terciário da saúde para melhor atender a alta demanda gerada pelos atendimentos da Covid-19. Em consequência disso, uma série de serviços foram reorganizados e descontinuados para que mais profissionais pudessem se disponibilizar para o atendimento aos indivíduos acometidos pelo novo vírus. Frente a essa nova realidade, este estudo teve por objetivo descrever como a pandemia da COVID 19 influenciou na busca pelo exame citopatológico oncótico de colo uterino Brasil Trata-se de uma revisão narrativa, de caráter descritivo. As pesquisas foram realizadas nas bases de dados eletrônicas como PUBMED e SCIELO publicados no período 2016-2021, nos idiomas português e/ou inglês. O exame Citopatológico Oncótico Uterino tem como objetivo o rastreamento do câncer de colo do útero e é ofertado gratuitamente pelo SUS para mulheres de 25 a 64 anos que já iniciaram a vida sexual. Esse exame também é capaz de detectar a infeção pelo vírus HPV, um vírus de DNA que acomete as células epiteliais do colo do útero de forma sexualmente transmissível e, sendo assim, essa é a principal etiologia para o surgimento do câncer de colo uterino. O acompanhamento de doenças crônicas e a realização de exames de rotina foram os principais serviços acometidos pelas adaptações da pandemia. É possível perceber que a pandemia gerou impactos no rastreamento e atrasou o diagnóstico de cânceres que se beneficiam dos exames de rastreamento, como o do colo do útero. Conclusão: Observou-se que no período da pandemia houve uma diminuição exacerbada na oferta do exame preventivo, sendo notório que as mulheres se sentiram inseguras para procurar a atenção primária para realizar o exame citopatológico oncótico uterino, destacando, assim, que a pandemia retardou o diagnóstico precoce das neoplasias do colo de útero.

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Impacto Da Pandemia Do Covid-19 No Rastreio Do Câncer De Colo Uterino Em Salvador: Estudo Epidemiológico

Mendes¹,

Vieira²,

Leite³

et al. 2023

Rev. Foco

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INTRODUÇÃO: Houveram mudanças no perfil de atendimento à saúde, restringindo os exames de rastreamento do câncer de colo uterino, em prol da urgência da pandemia do COVID-19. Essa neoplasia é uma importante causa de morte. Salvador fomenta um nível de desigualdade enorme, tornando discrepante a informação para alguns públicos, afetando-se mais durante o período pandêmico. OBJETIVO: Analisar o impacto da pandemia do COVID-19 no rastreamento do câncer de colo de útero em Salvador. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. Foram coletados dados de exames citopatológicos, biópsias e radioterapia do Sistema de Informações Ambulatoriais do DATASUS, entre 2019 e maio de 2022. Além, das taxas de mortalidade da neoplasia pelo INCA. RESULTADOS: Observou-se a queda da coleta de material do colo de útero para exame citopatológico em 2020 de 74%(8.280), em 2021 de 78,5%(6.860) e em 2022 até maio de 80,9%, quando comparado ao mesmo período de 2019(31.964). Os números das biópsias também são destoantes, em 2019 apresentou 3.685 exames, com redução percentual de 50,2% (1.836) em 2020 e de 5,1% (3.496) em 2021.Com relação a radioterapia em 2020 aumentou 50,7%(416), em 2021 46,7%(405), visto que em 2019, foram realizados apenas 276 procedimentos. A taxa de mortalidade passou de 5.33/100 mil mulheres em 2019, para 4.60/100 mil mulheres em 2020. CONCLUSÃO: A pandemia do COVID-19 reduziu drasticamente a procura ao atendimento ginecológico na cidade de Salvador, prejudicando a identificação precoce das lesões precursoras para o devido tratamento, e isso pode levar a complicações subsequentes.

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Impacto da pandemia de COVID-19 no rastreio do câncer de colo uterino em uma cidade do sul maranhense

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Impactos da pandemia de COVID-19 no exame citopatológico do colo uterino no Pará

Impactos da pandemia de COVID-19 no exame citopatológico do colo uterino no Pará

Como a Pandemia Da Covid 19 Influenciou Na Busca Pelo Exame Citopatológico Oncótico De Colo Uterino

Impacto Da Pandemia Do Covid-19 No Rastreio Do Câncer De Colo Uterino Em Salvador: Estudo Epidemiológico

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