A bronquiolite, prevalente em crianças no Brasil, tem uma sazonalidade relacionada à alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR). A doença resulta da interação viral e resposta inflamatória local, causando sintomas como tosse, sibilância e dificuldade respiratória. O tratamento atual é baseado principalmente em medidas de suporte, como oxigenioterapia, hidratação e, em casos específicos, broncodilatadores e corticosteroides, destacando a necessidade de estratégias terapêuticas mais direcionadas. A pesquisa, conduzida como uma revisão integrativa de literatura, utilizou diversas fontes de dados, incluindo Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed e bancos de dados de universidades. As palavras-chave utilizadas foram "bronquiolite", "pediatria", "síndrome respiratória pediátrica" e "tratamento medicamentoso". Os critérios de inclusão e exclusão foram estabelecidos de forma personalizada, priorizando estudos dos últimos 5 anos (2019-2024) e relevância para o tema proposto, incluindo diretrizes do Ministério da Saúde ou de outros órgãos públicos brasileiros. Foram encontrados 28 artigos, incluindo relatos de casos, revisões, diretrizes e pesquisas de campo, dos quais 15 foram selecionados com base nos critérios estabelecidos. O manejo da bronquiolite ainda é desafiador devido à falta de consenso sobre a eficácia de intervenções farmacológicas, como broncodilatadores e corticosteroides. Recomendações atuais destacam o tratamento de suporte, como hidratação adequada, fisioterapia respiratória e monitoramento cuidadoso dos sinais vitais. O uso de medicamentos é reservado para casos selecionados e deve ser cuidadosamente ponderado, considerando os potenciais benefícios e riscos. Estratégias integradas, que combinam tratamento medicamentoso com fisioterapia respiratória, podem proporcionar um manejo eficaz e seguro da bronquiolite em crianças, visando não apenas aliviar os sintomas agudos, mas também melhorar os desfechos a longo prazo. A conduta farmacológica para o tratamento da bronquiolite em crianças no Brasil deve ser cuidadosamente ponderada, seguindo diretrizes internacionais. A abordagem deve priorizar o suporte clínico e a hidratação adequada, evitando o uso rotineiro de antibióticos. O uso de corticosteroides sistêmicos pode ser considerado em casos moderados a graves, com atenção aos possíveis efeitos adversos. Os broncodilatadores são recomendados apenas em casos selecionados. A fisioterapia respiratória desempenha um papel importante, assim como a administração de oxigênio suplementar em casos graves. O tratamento deve ser multidisciplinar, personalizado e baseado em evidências clínicas.