A pesquisa buscou avaliar a qualidade de vida do paciente oncológico com dor. O estudo foi de abordagem quantitativa, descritivo, analítico, que utilizou para coleta dos dados a análise de prontuários e o European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire Core 30, que foi preenchido durante uma sessão de quimioterapia com aqueles pacientes que relataram dor avaliada por meio da Escala Visual Analógica. Os dados foram analisados conforme orientação do manual do instrumento utilizado. Observou-se que 60,0% dos participantes eram mulheres e 40,0% homens, 54,02% com idade entre 50 e 69 anos, sendo que desses 26,7% relataram dor moderada e 30,8% dor intensa, assim como aqueles que viviam com companheiro(a), com escolaridade até 8ª série, aposentado, empregado e com história de não tabagismo e não etilismo. 27,5% dos participantes apresentavam diagnóstico de câncer de mama, 72,5% com diagnósticos há menos de um ano, 53,3% com metástase e 60,8% relataram alguma comorbidade. Na escala funcional e de saúde global, segundo o instrumento de qualidade de vida utilizado, a média de escores se apresentou acima de 60 e na escala de sintomas abaixo de 40. Concluiu-se que na escala funcional e de saúde global a média de escore demonstrou qualidade de vida moderada, mesmo na presença de sintomas.