Immunohistochemistry of Two Different Types of Placental Fibrinoid

Abstract

The structure and composition of human placental fibrinoid were studied on cryostat and paraffin sections and by transmission electron microscopy as well as immunohistochemistry using antibodies directed against fibrin, fibronectin isoforms, collagens IV and VI, laminin and tenascin. The findings suggest two structurally and immunohistochemically different subtypes of fibrinoid: fibrin-type fibrinoid and matrix-type fibrinoid. Fibrin-type fibrinoid was characterized by immunoreactivity for fibrin and cellular fibronectin, including the ED-A sequence. Immunostaining for all other extracellular matrix molecules was negative. Ultrastructurally, this fibrinoid subtype consisted of a meshwork of fibers with 20-nm cross striation typical of fibrin. Fibrin-type fibrinoid never contained extravillous trophoblast cells. It is therefore primarily a blood clot product derived from maternal and fetal blood. In contrast, matrix-type fibrinoid showed virtually no evidence of fibrin; it was immunopositive for extracellular matrix molecules such as the fibronectins, particularly oncofetal fibronectin (containing the ED-B sequence), collagen IV, laminin and tenascin. Oncofetal fibronectin, which was neither expressed in fibrin-type fibrinoid nor in the villous stromal core, seemed to be a specific marker for matrix-type fibrinoid. Single or clustered nonproliferative extravillous trophoblast cells were embedded within the matrix molecules. It is very likely that these cells secrete the matrix in a nonpolarized fashion. Fibrin-type fibrinoid would appear to be involved in shaping the intervillous space and in replacing damaged syncytiotrophoblast acting as a transport and immune barrier. Matrix-type fibrinoid, as a secretory product of the extravillous trophoblast, should be discussed in context with the invasive properties of this cell population.

Aumento no material fibrinoide perivilositário nas placentas de gestações com pré-eclâmpsia

“…É comum utilizar os termos fibrina e fibrinoide como sinônimos (26) . No entanto, outros autores preferem o termo fibrinoide por ser mais abrangente e restringem o termo fibrina aos precipitados de fibrinogênio no sangue e fluidos teciduais (13) . A formação fibrinoide não está restrita a processos patológicos e ocorre em placentas normais (13) .…”

“…No entanto, outros autores preferem o termo fibrinoide por ser mais abrangente e restringem o termo fibrina aos precipitados de fibrinogênio no sangue e fluidos teciduais (13) . A formação fibrinoide não está restrita a processos patológicos e ocorre em placentas normais (13) . Na placenta, está presente em diferentes locais: placa coriônica, perivilositariamente, intravilositariamente e na placa basal, recebendo diferentes epônimos de acordo com a localização (estria de Langhans, estria de Rohr, estria de Nitabuch) (18) .…”

“…A despeito da localização anatômica, estudos com imuno-histoquímica foram realizados objetivando estudar a composição do material fibrinoide em suas variadas localizações. Tais pesquisas permitiram dividir o material fibrinoide em dois grupos: tipo fibrina e tipo matriz (13,15,18) . O material fibrinoide tipo fibrina é considerado um produto da coagulação sanguínea materna, sendo encontrado depositado perivilositariamente, sobre a placa coriônica, nas camadas superficiais e mais profundas da placa basal (13,15,18) .…”

“…Tais pesquisas permitiram dividir o material fibrinoide em dois grupos: tipo fibrina e tipo matriz (13,15,18) . O material fibrinoide tipo fibrina é considerado um produto da coagulação sanguínea materna, sendo encontrado depositado perivilositariamente, sobre a placa coriônica, nas camadas superficiais e mais profundas da placa basal (13,15,18) . O estudo microscópico revela a ausência de células trofoblásticas em seu interior, porém é possível encontrar material degenerativo de hemácias, plaquetas e células do sinciotrofoblasto (13,18) .…”

“…O menor influxo de sangue para a placenta resulta em infartos verdadeiros de um ou mais lóbulos placentários (27) . O processo de deposição de material fibrinoide entre os vilos ocorre em todas as placentas, sendo sugerido que resulta da cascata de coagulação, da degeneração sinciotrofoblástica ou da secreção trofoblástica (13) . No entanto, nas pacientes com pré-eclâmpsia, foi observado que abundante material fibrinoide fica acumulado perivilositariamente (17) .…”