A mídia possui estratégias que apelam para o público infanto-juvenil de forma exagerada, lucrando cada vez mais com a vendas de seus produtos. O estudo objetivou descrever o poder de influência que meios de comunicação exerce sobre as escolhas alimentares de crianças e adolescentes. Trata-se de um estudo bibliográfico, por meio de revisão de literatura com a realização de buscas eletrônicas. A publicidade impulsiona a população à escolhas alimentares inadequadas gerando problemas à saúde. Com o aumento da prevalência da obesidade infantil, medidas precisam ser tomadas para monitorar a comercialização de alimentos. O mundo virtual vem se tornando influente nos últimos anos, contribuindo também para o comportamento dos transtornos alimentares. Os maus hábitos obtidos na juventude podem influenciar o desempenho alimentar ao longo da vida, refletindo fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e traumas psicológicos. Uma proibição efetiva da divulgação de produtos alimentícios dirigida à criança é essencial para proteger seus direitos, integridade física, psicológica e moral. Por fim, faz-se necessário refletir sobre a importância do monitoramento de publicidades que promovem alimentos que não são saudáveis. Além disso, é imprescindível que todos se conscientizem a respeito das consequências que a obesidade pode causar a longo prazo na saúde de crianças.