Resumo O artigo apresenta uma leitura do filme Luz Del Fuego, de David Neves, (1982) a partir de uma abordagem feminista, que interliga análise histórica e análise fílmica. Discute a historicidade das práticas transgressoras de Luz Del Fuego (ao mesmo tempo pessoa e personagem) a partir de distintas narrativas produzidas sobre ela e por ela. Aborda os significados do gesto de desnudar-se e indaga os limites do reconhecimento de Luz como uma feminista... Por último, analisa a experiência radical que marcou sua luta pela liberdade do corpo e do prazer como um modo de subjetivação rebelde, que dinamizou tecnologias anticoloniais de gênero nos trópicos.