“…Não obstante, sabe-se que as mulheres também sofrem pressão social semelhantes para manterem seus corpos magros e jovens (LE BRETON, 2003; ALMEIDA et al, 2005; DAMASCENO, 2006).Desse modo, é possível observar que a prevalência de insatisfação com a IC em homens e mulheres está crescendo rapidamente na sociedade contemporânea, com a introdução de um modelo de beleza intimamente ligado à magreza entre as mulheres e corpos musculosos entre os homens(QUADROS et al, 2010). Nesse sentido, a constituição das aparências pode levar uma busca incessante pelo corpo ideal, promovendo o sentimento de insatisfação e insuficiência em relação ao próprio corpo e querer modificá-lo por estratégias das práticas de atividades físicas, nutricionais e cirúrgicas (GONÇALVES;AZEVEDO, 2007).Em adição a esta premissa, os resultados demonstraram que o NAF teve associação com a IC e que indivíduos insatisfeitos com suas silhuetas, homens e mulheres, foram classificados como insuficientemente ativos, enquanto que aqueles classificados como suficientemente ativos estavam se mostraram satisfeitos com suas silhuetas, concordando com as evidências mais recentes com amostras de acadêmicos de EF (RECH; ARAÚJO; VANAT, 2010; MOACIR JUNIOR; WILSON JUNIOR, 2013; SILVEIRARIBEIRO et al, 2020;. Concluiu-se que, mesmo mais ativos, os professores Educação Física da rede municipal de ensino se mostraram mais insatisfeitos com sua imagem corporal, pois gostariam de estar "muito musculoso", enquanto que a insatisfação das professoras foi por querem estar mais magras.…”