“…(SCHWARTZ, 1988, p. 346) Este parece ser, portanto, o consenso em parte da historiografia sobre o período de que trata Stuart Schwartz (1988), a saber, os séculos XVIII e XIX. Esta historiografia dedicou-se então a chamar a atenção para a figura do "agricultor ilustrado", destacando que este processo, de circulação de ideias no mundo Ibero-brasileiro, teve como característica principal justamente a defesa de um perfil de homem de ciência alinhado aos valores de uma ciência útil (DIAS, 2005;MEIRELLES, 2017). O exercício da prática científica, nesse sentido, não entrava em contradição com perspectivas mais diversas, seja com o exercício da própria atividade que interessava à esta ciência, como a agricultura, seja atividades religiosas.…”