Abstract:Este artigo identificou o componente de persistência e os determinantes dos desvios inflacionários no Brasil, entre jan/2003 e dez/2014. Realizaram-se estimações por GMM, e de respostas generalizadas ao impulso através de modelos Vetoriais Autoregressivos Bayesianos (BVAR). Verificou-se que: i) as estimações por GMM indicam elevado grau de inércia de tais desvios, apesar de uma atenuação nas estimações BVAR; ii) variação cambial e de preços de commodities não pode ser creditada como principal fonte dos desvios… Show more
“…Um aspecto importante, é que decomposição da variância do erro de previsão dos modelos apontam que em torno de 52% das variações no IPCA carne de Frango são explicadas por ele mesmo, a partir do quarto período; 76% das variações no IPCA carne suína são explicadas por ele mesmo; 49% das variações no IPCA carne Bovina são explicadas por ele mesmo; 55% das variações no IPCA ovos são explicadas por ele mesmo; 26% das variações no IPCA leite e derivados são explicadas por ele mesmo; por fim, 58% das variações no Etanol são explicadas por ele mesmo, todos a partir do terceiro período. Tal resultado pode ser atribuído à inércia inflacionária, indexação, que ainda persiste de forma significativa na economia brasileira, como apontam os trabalhos Modenesi & Ferrari Filho (2011) e Abdala & Moreira (2018).…”
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.
“…Um aspecto importante, é que decomposição da variância do erro de previsão dos modelos apontam que em torno de 52% das variações no IPCA carne de Frango são explicadas por ele mesmo, a partir do quarto período; 76% das variações no IPCA carne suína são explicadas por ele mesmo; 49% das variações no IPCA carne Bovina são explicadas por ele mesmo; 55% das variações no IPCA ovos são explicadas por ele mesmo; 26% das variações no IPCA leite e derivados são explicadas por ele mesmo; por fim, 58% das variações no Etanol são explicadas por ele mesmo, todos a partir do terceiro período. Tal resultado pode ser atribuído à inércia inflacionária, indexação, que ainda persiste de forma significativa na economia brasileira, como apontam os trabalhos Modenesi & Ferrari Filho (2011) e Abdala & Moreira (2018).…”
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