Desde tempos passados, a qualidade em segurança do paciente é alvo de considerável debate pelos estudiosos, pois, inobstante o cuidado humano traga vários benefícios, os erros são cada vez mais prevalentes no tocante a assistência prestada. O Institute of Medicine lançou o relatório nomeado “Errar é Humano” e esse estudo obteve como conclusão que a elevada incidência de eventos adversos (EAs) em hospitais, prevalece principalmente por erro profissional, depois dessa publicação o tema ganhou força motivando discussões a respeito dos modelos assistenciais aplicados aos pacientes nos cuidados à saúde. A Joint Comission International juntamente com a Organização Mundial da Saúde determinaram as metas internacionais de segurança do paciente com base em evidências e opiniões de especialistas na área e as metas possibilitam melhorias específicas no contexto hospitalar. Em 1 de abril de 2013, no Brasil, foi instituído o Programa Nacional de Segurança do Paciente através da Portaria nº 529 do Ministério da Saúde que define segurança do paciente como redução a um mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Através do Programa Nacional de Segurança do Paciente foram instituídas ações específicas pelo Ministério da Saúde visando promover a segurança nos serviços de saúde. O objetivo do estudo é apresentar as metas internacionais de segurança do paciente da Organização Mundial de Saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura onde foram realizados buscas de artigos no “Periódicos CAPES” e “Google Acadêmico”, como também normativas e protocolos relacionadas à segurança do paciente no período de 2014 a 2021. No ano de 2004 a Organização Mundial de Saúde criou uma Aliança Mundial para a Segurança do Paciente visando prevenir danos aos pacientes e inserir boas práticas assistenciais, tendo criado seis metas de segurança. As metas internacionais de segurança são: meta 1 - identificar os pacientes de maneira correta; meta 2- melhorar a efetividade na comunicação entre os profissionais de saúde; meta 3 - melhorar a segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos de alta vigilância; meta 4- garantir cirurgias com local de intervenção, procedimento e paciente corretos; meta 5 - higienizar as mãos para evitar infecções; meta 6 - diminuir o risco de dano no paciente resultante de queda e lesão por pressão.Com o estudo é possível concluir que implementar as metas internacionais de segurança, reduz consideravelmente os riscos durante os cuidados prestados nas Instituições hospitalares.