“…Em complemento, estudos discutem como esse mesmo Estado se constrói como a voz legítima e hegemônica nas decisões sobre as permissões, proibições, promoções e exigências de práticas linguísticas em fluxos migratórios CODÓ, 2008;CODÓ, 2013;DALMAU, 2013;DICK, 2011;JACQUEMET, 2011;SAXENA, 2001;MOORE, 2001;ROJO, 2013). No Brasil também pesquisas e debates, com diferentes focos e abordagens, salientam a interação entre a imaginação da nação e as ideologias linguísticas (DIAS, 1996;FARACO, 2001;MAHER, 2010;MARIANI, 2004;PAIVA, 2008;SANTOS;CAVALCANTI, 2008;SILVA;RAJAGOPALAN, 2004), assim como alguns focam em contextos migratórios, especialmente nas proibições linguísticas (ALTENHOFEN, 2004;FRITZEN, 2008;FRITZEN, 2011;FRITZEN, 2012;OLIVEIRA, 2009;SEYFERTH, 1997;SEYFERTH, 2004) e outros nas permissões ou promoções linguísticas (BEILKE, 2013;MELLO, 2001;PEREIRA;COSTA, 2007 A segunda razão para a escolha das atas é sua natureza textual. As atas apresentam características quanto à co-textualização e ao status textual que orientam sua legitimidade.…”