2014
DOI: 10.5914/tropocean.v42i2.5819
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Ictiofauna das piscinas de maré da praia do paiva: um registro anterior à exploração imobiliária

Abstract: Piscinas de maré são importantes berçários para peixes recifais e estão constantemente sujeitas a impactos, principalmente oriundos de ação humana. O objetivo deste trabalho foi gerar um banco de dados acerca da ictiofauna da Praia do Paiva, uma área de piscinas de maré bem conservadas e sob ameaça antrópica. Foram amostradas três piscinas abertas e duas fechadas através de transecto de faixa e busca ativa. Um total de 66 espécies foi observado nas piscinas estudadas, muitas delas com importância socioeconômic… Show more

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“…Possivelmente, as diferenças encontradas na riqueza de espécies em estudos de ictiofauna de poças maré tem sido em função das suas dimensões no volume e área (e.g. volume de água, complexidade estrutural do habitat), pois enquanto em alguns locais do litoral brasileiro os estudos são realizados em pontos com pouco volume de água represada, poças rasas ou mesmo em áreas pequenas (poças de maré: Barreiros et al 2004, Machado et al 2015, Pastro et al 2016, outros estudos foram realizados em locais com volumes consideráveis de água represada, maior profundidade e áreas maiores (piscinas de maré: Rosa et al 1997, Cunha et al 2008, Godinho & Lotufo, 2010, Dantas et al 2014, Bezerra et al 2017. Embora essa lógica pareça ser razoavelmente compreensível, tem implicado em certa confusão conceitual e metodológica para os referidos estudos.…”
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“…Possivelmente, as diferenças encontradas na riqueza de espécies em estudos de ictiofauna de poças maré tem sido em função das suas dimensões no volume e área (e.g. volume de água, complexidade estrutural do habitat), pois enquanto em alguns locais do litoral brasileiro os estudos são realizados em pontos com pouco volume de água represada, poças rasas ou mesmo em áreas pequenas (poças de maré: Barreiros et al 2004, Machado et al 2015, Pastro et al 2016, outros estudos foram realizados em locais com volumes consideráveis de água represada, maior profundidade e áreas maiores (piscinas de maré: Rosa et al 1997, Cunha et al 2008, Godinho & Lotufo, 2010, Dantas et al 2014, Bezerra et al 2017. Embora essa lógica pareça ser razoavelmente compreensível, tem implicado em certa confusão conceitual e metodológica para os referidos estudos.…”
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“…parece ter influência direta da dinâmica de praia, pois suas características morfológicas são constantemente modificadas pela ação de ventos, ondas, sedimentos e a maré (Tarouco & Santos 1997), remodelando constantemente suas características estruturais e físico-química. Além disso, parece que a ausência de ambientes recifais adjacentes às poças de maré da praia do Araçagy também pode resultar na baixa riqueza de espécies, pois a maioria dos estudos sobre a ictiofauna de poças de maré realizados no Brasil possuem influência de ambientes recifais (Rosa et al 1997, Cunha et al 2008, Chaves et al 2010, Godinho et al 2010, Dantas et al 2014, Bezerra et al 2017. De maneira geral, as famílias Blennidae e Gobiidae são relatadas como tipicamente associadas às poças de maré em todo o mundo (Prochazka et al 1999), e o mesmo padrão também foi observado na assembleia de peixes de poças de maré na praia do Araçagy, onde as espécies O. punctatus e B. soporator foram abundantes.…”
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