Iberian seventh-born children, werewolves, and the dragon slayer: A case study in the comparative interpretation of symbolic praxis and fairytales

Abstract

This article examines an obscure custom found in Iberian ethnography: that of having one's eldest children serve as godparents for their own youngest siblings, starting with the seventh. The paper's main working hypothesis is that this custom is to be understood in the context of underlying conceptions that fairytales convey in a symbolical guise. The argument highlights the relationship of examined notions with the "Dragon Slayer" theme, to bring out stable themata concerning ontological complexity and metamorphosis, in the light of which the Iberian custom is interpreted.The primary subject matter of this paper is an obscure custom that I found in western Iberia in the 1980s: that of choosing one's eldest children to serve as godparents for their own youngest siblings, starting with the seventh. At the time, this custom attracted my attention because it seemed to shun the possibility of using the idiom of spiritual kinship, as is commonly done in southern Europe, to promote and renew social ties across households within small communities. Indeed, I will argue that this particular custom is to be understood from an altogether different angle: that of fundamental concepts of a metaphysical sort, which inform the behaviour of flesh and blood people in their daily lives. In this article, I propose to make sense of such concepts on their own terms. One important means for this task is the tracing of symbolic redundancy on different levels of cultural life, such as social practices (think of so-called customs and rites), everyday notions (such as so-called beliefs or superstitions), and narrative folklore (such as fairytales). This entails the heuristic hypothesis that use of, say, fairytales is of help in explaining the behaviour of actual people in traditional settings. Such is, indeed, one strong assumption underlying my present attempt to generalise from an obscure custom, which seemed to me intractable at first, to a theoretical model. Moreover, I assume that the tracing of symbolic redundancy entails a comparative stance-for it takes a consideration of the endless variability of folklore on a pan-European scale to grasp its stable themata.

Mantendo As Boas Maneiras

“…Contudo, nossa abordagem mais direta ao colonialismo também se dará através de Pablo González Casanova (2006) e Pablo Quintero (2018). Uma breve investigação da figura do lobisomem nos folclores e lendas urbanas também será proposta por Mark Harris (2008) e Francisco Vaz da Silva (2003), de maneira que complemente algumas de nossas articulações.…”

“…Essa crença na presença do licantropo recebe uma configuração que perpassa suas origens simbólicas (a sétima criança de uma família) em uma ampla relação que abarca conceitos binários clássicos eurocêntricos como macho x fêmea, católico x pagão, humano x animal, urbano x rural. Além disso, possui outras vertentes em sua polissemia folclórica e cultural que Franciso Vaz da Silva (2003) indica através do conceito de excesso. Apesar de possuir uma possibilidade interpretativa no plano corporal da visualidade do monstro ou 13 Aqui é importante destacar que a utilização do termo "gente semi-bárbara" não é mera coincidência, visto que Cascudo era uma pessoa extremamente conservadora com forte adesão aos ideais monarquistas e integralistas, tendo sido membro da Ação Imperial Patronovista Brasileira e da Ação Integralista Brasileira.…”

“…Em ambas as leituras -de Francisco Vaz da Silva (2003) Silva (2003) destaca uma forte presença daquela figura na cultura portuguesa, o que pode ser um dos grandes indícios de sua forte apropriação no Brasil. Harris (2008), contudo, ressalta um elemento que promove um diálogo intrínseco com uma figura que perpassa lendas de variados locais do mundo: a do ser antropomórfico.…”

“…

de la película -sobre todo Clara (Isabél Zuaa) -y un retorno exploratorio al folclore brasileño y la figura del hombre lobo (HARRIS, 2008;SILVA, 2003). A través de descripciones de la obra y articulaciones más ensayísticas, utilizaremos este recorte cinematográfico con una doble función epistémica en este trabajo: servir como corpus analítico del material audiovisual y posibilitar el desarrollo de una función metafórica que nos permita develar temas raciales (

…”