“…Currículos vivos vêm sendo experimentados no Brasil, pelo nosso grupo e outros (SANTOS; OLIVEIRA; QUEIROZ, 2021), enfrentando-se o desafio de trabalhar com a pluralidade cultural sem subordinar uma cultura à outra, mas estabelecendo diálogos possíveis, o que se volta para a inclusão da diversidade cultural tanto nas proposições curriculares das escolas regulares quanto na educação escolar indígena ou na educação não formal. Com tais vivências, a formação de professores ganha com a interação da prática de conteúdos cordiais com a pesquisa realizada em parcerias colaborativas universidade-escola (QUEIROZ et al 2010;COSTA;ANTONIOLI et al 2009;BERNARDO et al, 2010AZEVEDO et al, 2015;CARDOZO, QUEIROZ, 2015) Ao abrirmos espaços nas Licenciaturas e no LIEC para diálogos que interferem no dialogismo formador de cada licenciando, de cada professor parceiro, trazemos a pluralidade de vozes aos projetos desenvolvidos e assim temos interferido nas relações de ensino e aprendizagem na universidade e na escola, humanizando o ensino de ciências e a formação de seus professores (QUEIROZ, 2018;QUEIROZ, 2022). O dialogismo fundamental para o engajamento de estudantes na formação cidadã empoderada pela ciência se dá pelos processos dialógicos que propiciamos ao colocarmos a justiça social como foco no ensino, na pesquisa e na extensão (SANTOS et al, 2017).…”