Humanização como forma de superação da violência obstétrica: papel do enfermeiro

Abstract

Objetivo: Demonstrar o papel do enfermeiro nesse processo de humanização da assistência. Métodos: Os dados foram obtidos através da seleção de artigos relacionados ao tema nas bases de dados eletrônico Lilacs e Scielo, BVS, a amostra final foi composta por 08 artigos publicados entre os anos 2011 a 2018. Que foram agrupados em três grandes temas centrais. Resultados: Após breve recuperação histórica do tema, mapeiam-se o papel do enfermeiro obstetra no processo de humanização do parto. Caracterizar da violência obstétrica no Brasil. Discute-se a complexa causalidade destas formas de violência, incluindo o papel do enfermeiro e as implicações na morbimortalidade materna. Conclusão: Portanto, faz-se necessário mudanças no modelo da assistência obstétrica. Os resultados desta revisão expressam necessidade de mudanças assistenciais vigentes, com o intuito de reduzir procedimentos desnecessários e as violações dos direitos das mulheres.

Papel da equipe de enfermagem frente à violência obstétrica

“…Ainda nesse contexto, Lemos et al (2019) defendem a necessidade de uma atuação pautada na humanização e protagonismo da mulher, evitando a realização de técnicas invasivas, onde a mulher pode acabar por dar a sua autorização por desconhecimento, pois muitos profissionais sequer explicam o procedimento para a parturiente. Esses autores enfatizam que o parto não se trata de um evento médico, mas emocional, social, espiritual e familiar, na qual a raiz do problema pode ser a formação profissional do enfermeiro, que deveria ser diferenciada, pautada na humanização dentro do modelo de assistência obstétrica.…”

Refletindo sobre a importância da política nacional de humanização na atenção materno-infantil

“…Por tanto, dar voz ao usuário é primordial para a construção de um processo de atendimento de qualidade, assim como, a minimização do abuso quanto às praticas obstétricas que ferem os diretos dos cidadãos. Reformulando e modificando o modelo obstétrico assistencial e o aprimoramento na formação dos profissionais de saúde (Lemos, et al, 2019).…”