O vírus linfotrópico humano (HTLV) tipo I/II vem sendo diagnosticadas na fase crônica, no Brasil o acesso a testes rápidos para detecção da carga viral, o rastreamento em gestantes na fase do pré-natal e o acompanhamento de idosos com doenças linfoides que são desenvolvidas a partir do HTLV crônico, estão sendo alvo de discussão nas pautas de saúde coletiva brasileira. Avaliar a prevalência da coinfecção do HTLV tipo I/II na população mundial e brasileira e apontar as principais medidas de diagnóstico realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Realizou um estudo epidemiológico ecológico utilizando dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), compreendido entre 2015 e 2023 e artigos publicados na (Medline, Pubmed, Scielo, Revista Brasileira de Saúde Coletiva). Foi analisado 647 artigos, com os descritores “vírus linfotrópico humano”; Diagnoses”; “Diseases Hematologic”, excluídos artigos que não abordavam diagnóstico realizados pelo SUS. Cerca de 22 milhões de pessoas estão infectadas em todo mundo, com cerca de 1 150.000 pelo I/II no Brasil, o tipo HTLV II, está associado a coinfecção crônica, ao diagnóstico há quadros de algias espamosmusculares e parestesia em membros inferiores, assim totaliza uma média de mais de um caso notificado por dia, somente 5 a 10% apresentarão manifestação clínica. Cerca de 60% do levantamento científico apontavam que o kit para teste não-treponêmico HTLV tipo I/II, é sensível na fase aguda, podendo rastrear a carga viral em até 90 dias da infecção primária, na fase do pré-natal, gestantes coinfectadas pelo HTLV-I, são acompanhadas pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e equipe multiprofissional pela Unidade Básica de Saúde (UBS), orientadas, tratadas a partir da sintomatologia e acompanhadas para evitar a transmissão vertical. Dentre as desordens leucocitárias a partir dos 60 anos, a Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) tem associação direta com o HTLV tipo I/II, por ser um retrovírus e sua virulência infectar linfócitos T, incluindo a leucemia de células T, que fazem parte de subgrupos da LLC. Por isso, compreender a relação entre o HTLV e a Leucemia Linfocítica Crônica, destaca a necessidade contínua de pesquisas para melhorar os protocolos de diagnóstico para pacientes por ambas as condições clínicas.