“…Outra estratégia que tem sido estudada para melhorar a qualidade e estabilidade das interfaces adesivas é estimular a formação de ligações cruzadas entre as moléculas de colágeno, tornando as fibras colágenas mais resistentes à degradação (SCHEFFEL et al, 2015b). Neste sentido, substâncias naturais e sintéticas como o glutaraldeído, a proantocianidina e a carbodiimida vêm sendo investigadas (BEDRAN-RUSSO et al, 2008;AL-AMMAR et al, 2009;BEDRAN-RUSSO et al, 2009;BEDRAN-RUSSO et al, 2010;SCHEFFEL et al, 2015a) O desempenho do conjunto pino de fibra e cimento resinoso tem sido avaliado por meio do teste de resistência de união ao cisalhamento (push-out) (AGGARWAL, 2009;CASTELLAN et al, 2010;MARTINS et al, 2016;PAIOLA et al, 2018;YAMIN et al, 2018), uma vez que este se apresenta como um método rápido, de fácil execução, que permite a determinação da resistência de união nos diferentes terços do canal radicular (CASTELLAN et al, 2010;MANICARDI et al, 2011). Associado ao teste de push-out é apropriado que se empregue outras metodologias para obtenção de resultados complementares como a microscopia óptica e análise digital de imagens, microscopia confocal de varredura a laser e microscopia eletrônica de varredura para determinação do padrão de falha e avaliação microscópica da interface adesiva, permitindo a visualização da espessura da camada de cimento bem como a interação do mesmo com a superfície dentinária (ZHOU et al, 2013;MARTINHO et al, 2015;PELEGRINE et al, 2016;ROPERTO et al, 2016;YOUSEFIPOUR;MOHAMMADI-BASSIR, 2016;SOUZA-GABRIEL et al, 2016).…”