Introdução: A sindemia é caracterizada como a situação em que duas ou mais doenças interagem de tal forma que causam danos maiores do que a mera soma das duas doenças. Nesse sentido, os casos de coinfecção entre o SARS-CoV-2 e o HIV podem ser interpretados dessa forma. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo compreender a coexistência viral do SARS-CoV-2 com o HIV e detalhar quais as consequências da sobreposição desses dois vírus no curso das entidades clínicas dos pacientes com essa coinfecção. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura acerca das características clínicas gerais sobre a coinfecção pelo SARS-CoV-2 em pacientes com HIV. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “HIV”; “COVID-19”; “Coinfecção”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Os estudos mostram que a coinfecção pelo SARS-CoV-2 envolve nuances específicas dentro da análise médica, perpassando por interações entre as terapias antirretrovirais e a resposta imunológica, por desafios no que tange o diagnóstico e o tratamento, e até mesmo pelas suas implicações na saúde pública. Conclusão: Tanto a COVID-19, quanto o HIV/AIDS são problemas de saúde gravíssimos que a humanidade enfrenta há algum tempo. A situação é ainda pior quando pacientes com HIV contraem o vírus respiratório, sendo necessário mobilizar rapidamente recursos para o combate simultâneo das doenças.