HIV/AIDS in small cities in Midwest Santa Catarina, south of Brazil: Clinical and epidemiological aspects, opportunistic infections.

Abstract

Introduction: We avaluated the clinical features, epidemiology, opportunistic infections and coinfections of HIV/AIDS patients. Methods: We analyzed the records of 143 patients receiving antiretroviral therapy at a public center in the Midwest of Santa Catarina, south of Brazil, from December 2014 to September 2015. Results: Most were male, Caucasian, married, with low education level, and aged 31-50 years. Heterosexual transmission was the most common infection route. Regarding coinfection, 3.5% had hepatitis C, 2.1% hepatitis B, 4.2% syphilis, and 4.9% tuberculosis; 38.5% had opportunistic infections. Conclusions: HIV infection follows the national trend, but hepatitis B and C coinfection rates were higher, while tuberculosis rate was lower.

Aspectos sócio epidemiológicos e fatores associados a coinfecção Tuberculose/HIV- série temporal de 10 anos no Sudeste Brasileiro

“…No decorrer dos anos as epidemias de tuberculose e HIV/AIDS vêm alcançando números crescentes e em razão da diversidade epidemiológica analisada em diferentes estados do Sudeste Brasileiro, novos estudos sobre a coinfecção tuberculose/HIV com abordagem nas necessidades regionais são pertinentes para a elaboração das políticas públicas de saúde. (Amorim & Schlemper, 2019) No presente estudo, na análise temporal de 10 anos, verificou-se que dos 45.552 casos confirmados/notificados, 71.39% dos pacientes coinfectados eram do sexo masculino e com faixa etária compreendida entre 30 a 39 anos (34.62%). O fato de haver predomínio de indivíduos masculino coinfectados, pode estar associado com o adoecimento de mais homens pela tuberculose, tendo em vista que a exposição ao bacilo, e a trajetória da doença são dissemelhante entre os gêneros.…”

“…O fato de haver predomínio de indivíduos masculino coinfectados, pode estar associado com o adoecimento de mais homens pela tuberculose, tendo em vista que a exposição ao bacilo, e a trajetória da doença são dissemelhante entre os gêneros. (Amorim & Schlemper, 2019;Cardoso et al, 2018;Liberato et al,2018). Além disso, notou-se que a baixa frequência de casos de coinfecção tuberculose/HIV em indivíduos com idade inferior a 19 anos (2.95%), pode ser atribuída a dificuldade na confirmação bacteriológica em razão da tuberculose na infância não apresentar sinais/sintomas específicos.…”

“…Além disso, notou-se que a baixa frequência de casos de coinfecção tuberculose/HIV em indivíduos com idade inferior a 19 anos (2.95%), pode ser atribuída a dificuldade na confirmação bacteriológica em razão da tuberculose na infância não apresentar sinais/sintomas específicos. (Amorim & Schlemper, 2019) De acordo com estudos, o nível de escolaridade influencia na compreensão individual das afecções, tornando os coinfectados mais relutantes a aderirem aos tratamentos, favorecendo a transmissibilidade viral das doenças. (Amorim & Schlemper, 2019;Liberato et al,2018) Ademais, a baixa escolaridade retrata o cenário brasileiro caracterizado pela predominância de analfabetos funcionais, assim como nesta investigação, que uma parcela considerável dos pacientes não concluiu o ensino fundamental (24.61%).…”

“…(Amorim & Schlemper, 2019) De acordo com estudos, o nível de escolaridade influencia na compreensão individual das afecções, tornando os coinfectados mais relutantes a aderirem aos tratamentos, favorecendo a transmissibilidade viral das doenças. (Amorim & Schlemper, 2019;Liberato et al,2018) Ademais, a baixa escolaridade retrata o cenário brasileiro caracterizado pela predominância de analfabetos funcionais, assim como nesta investigação, que uma parcela considerável dos pacientes não concluiu o ensino fundamental (24.61%). (Vendramini et al, 2010) No que diz respeito ao tipo/manifestação clínica da tuberculose, por meio dos dados obtidos no DATASUS/SINAM Considerando a relevância da terapia antirretroviral no tratamento da imunodeficiência humana, estudos recentes relataram que a TARV deve ser iniciada em até 8 semanas após a terapêutica anti-tuberculose para que as afecções não sejam exacerbadas e os resultados sejam considerados satisfatórios.…”

Perfil dos usuários vivendo com HIV/Aids atendidos em um Centro de Testagem e Aconselhamento no interior da Bahia: um estudo longitudinal retrospectivo

“…Amorim e Schlemper (2019) 5 acreditam que a mudança no cenário epidemiológico se deve à transição da incidência dos grandes centros urbanos para o interior do país, o que tornou a infecção por HIV/Aids mais prevalente entre indivíduos com baixa renda e/ou baixo nível de escolaridade. O cenário atual reflete a interiorização e pauperização da doença 6 .…”