Hiv/Aids E as Infecções Oportunistas

Abstract

Objetivo: investigar quais as doenças infecciosas que mais atingem as pessoas que vivem com HIV/aids e sua relação com o perfil epidemiológico e clínico dessa população. Método: pesquisa observacional, longitudinal e retrospectiva desenvolvida no Hospital Rafael Fernandes em Mossoró/RN, Brasil. Utilizou-se 22 prontuários de pacientes diagnosticados com HIV/aids no ano de 2013. Resultados: averiguou-se que 59,09% são homens, acima de 40 anos (54,55%) e casado (54,55%). Um maior número atingiu o Ensino Fundamental (55,56%), havendo predomínio da ocupação de agricultor (23.81%) e doméstica (14.29%). As principais infecções oportunistas foram Toxoplasmose cerebral (22,73%), HPV (18,18%), Tuberculose (18,18%) e Gastroenterites (18,18%). Conclusão: o estudo possibilitou a caracterização do perfil epidemiológico e clínico e a identificação das principais infecções oportunistas. As infecções surgiram com a piora do quadro clínico e tiveram associação principalmente com as condições precárias de vida, como a pobreza, o trabalho informal e a baixa escolaridade. Descritores: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; HIV; Infecções Oportunistas; Perfil Epidemiológico; Aspectos Clínicos; Pobreza.

The evolution of HIV/AIDS knowledge

“…The AIDS phase is the last clinical phase where the patient presents opportunistic diseases, such as pneumonia, tuberculosis, cerebral toxoplasmosis, HPV, gastroenteritis, oral and esophageal candidiasis, and syphilis (DELFINO et al, 2021). The immune imbalance can be verified by the CD4 cell count lower than 200 cells/mm3, showing that there are more replicated viruses than immune system command cells (VILAR, SANTANA, 2008;BOWA et al 2016).…”

Life conditions of people living with HIV in a city of the state of Rio de Janeiro, Brazil / Condições de vida de pessoas vivendo com HIV em um município do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

“…17 Factors such as prejudice and stigma rooted in society may lead many PLHIV to hide their diagnosis and, above all, stay away from health services, which prevents the access to treatment and, consequently, makes it impossible to reach the bold global goal of ending the AIDS epidemic by 2030. 18 In this sense, it is essential that interventions in Mental Health are offered, not only for users, but also involving family and community, in a holistic and humanized way. Furthermore, the stimulus to political and social engagement is also important to break with narratives marked by suffering, fear, stigmatization, and silencing.…”