History of leukemia: historical perspectives

Leucemias: Um Breve Histórico

“…O desenvolvimento do microscópio trouxe grandes avanços para a medicina, sendo o advento do microscópio composto (1665-1673) atribuído a Robert Hooke e Anton van Leeuwenhoek (10,11). Leeuwenhoek, nascido em 1632 em Delft (Holanda), possuía amplo conhecimento sobre lentes ópticas e foi o pioneiro da microscopia, desenvolvendo uma série de microscópios compostos rudimentares (10).…”

“…Jan Swammerdam foi o primeiro cientista a descrever os glóbulos vermelhos, em 1668 (11); em 1749, Joseph Lieutaud, um anatomista francês, foi o primeiro a observar os glóbulos brancos ("globuli albicantes") (10,11). Em 1774, o anatomista e membro da British Royal Society, William Hewson, publicou seu artigo mais importante, descrevendo o linfócito, tendo sido, posteriormente, o responsável pela primeira descrição do sistema linfático (10,11).…”

“…Em cada um desses exames, Fuller observou leucócitos granulados, sendo essa a primeira vez que as técnicas de microscopia foram usadas para diagnosticar uma leucemia em um paciente vivo. Em 1850, Fuller relatou o primeiro caso de leucemia infantil, descrevendo a doença em uma menina de nove anos de idade (10)(11)(12).…”

“…Ehlich criou, como consequência à sua técnica, os nomes acidófilo (hoje denominado eosinófilo, devido à sua afinidade com a eosina), basófilo e neutrófilo, relativos aos três tipos de células granulocíticas. Essa descoberta simplificou a classificação das leucemias em dois grupos: mieloide e linfoide (10,11,14). Mais tarde, foi descoberto que as células leucêmicas não amadureciam completamente e, portanto, não exibiam as atividades normais das células maduras (14), tendo Otto Nägeli, em 1900, identificado o linfoblasto e o mieloblasto (11).…”

Aneuploidy in childhood B cell acute lymphoblastic leukaemia – also a relevant prognostic factor in relapsed disease?

“…Since the 1950s, the cure rate in children with acute lymphoblastic leukaemia (ALL) has vastly improved, based on the development of empirical combinations of different chemotherapy compounds with different mechanism of action (Smith et al , ). Other revolutionary concepts have also contributed to this this phenomenal progress, including the use of prospective clinical trials, preferably designed in a randomized controlled way with intent‐to‐treat analysis conducted by large multi‐centre, or even multi‐country, collaborative groups (Gaynon et al , ). Current treatment regimens for children with B‐cell ALL were developed by national and international research groups in Europe, North America and Japan.…”