“…O gênero foi criado para designar restos vegetais ocorrentes nas camadas Picos, da Formação Pimenteira, na Bacia do Parnaíba, incluindo ainda alguns espécimes atribuídos por Seward (1932) à Haplostigma irregularis (Seward, 1932, lâmina XXIII, figuras 1, 3, 4; lâmina XXIV, figuras 8, 9, 12; figura texto 1), provenientes dos grupos Bokkeveld e Witteberg, na África do Sul. Atualmente, o gênero inclui três espécies: P. sewardii Kräusel & Dolianiti, 1957, P. gracilis Anderson & Anderson, 1985 e P. robusta Anderson & Anderson, 1985. O gênero Palaeostigma está, até o momento, aparentemente restrito aos intervalos Eomesodevoniano, no Brasil (Kräusel & Dolianiti, 1957;Matsumura et al, 2013a), e Mesoneodevoniano, na África do Sul (Anderson & Anderson, 1985), tendo se distribuído ao longo do Gondwana nas regiões situadas entre 50º a 80º de paleolatitude sul, onde o clima era presumivelmente do tipo temperado frio.…”