2008
DOI: 10.7476/9788575415993
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História da saúde no Rio de Janeiro: instituições e patrimônio arquitetônico (1808-1958)

Abstract: Mestra em história social da cultura pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e doutora em história das ciências e da saúde pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Pesquisadora visitante na COC (Faperj-Fiocruz).

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“…A análise da articulação entre o pensamento médico-científico e a arquitetura hospitalar permite investigar concepções condensadas nestes edifícios: aspectos históricos carregados de ideologias, cultura, política, religiosidade e ciência (PÔRTO, 2008). Para Foucault et al (1979) o hospital uma máquina de guerra, ja para para Toledo (2006), o importante era estabelecer uma distância saudável entre os leitos e separar as atividades, como cirurgia e expurgo de material sujo e dejetos.…”
Section: Edifício Hospitalar E a Morfologia Urbanaunclassified
“…A análise da articulação entre o pensamento médico-científico e a arquitetura hospitalar permite investigar concepções condensadas nestes edifícios: aspectos históricos carregados de ideologias, cultura, política, religiosidade e ciência (PÔRTO, 2008). Para Foucault et al (1979) o hospital uma máquina de guerra, ja para para Toledo (2006), o importante era estabelecer uma distância saudável entre os leitos e separar as atividades, como cirurgia e expurgo de material sujo e dejetos.…”
Section: Edifício Hospitalar E a Morfologia Urbanaunclassified
“…Este modelo de parque com unidades de internamento que se apresentam enquanto réplicas da habitação indígena, ou pelo menos do modo como a habitação indígena era percebida pelas autoridades sanitárias coloniais, está nos antípodas do estilo grandioso que predominava entre as antigas instituições de assistência no império português, desde o icónico hospital renascentista de Todos-os-Santos, na capital do reino (Matoso 2011), ao lendário Hospital Real de Goa (Bastos 2010), sem esquecer as Misericórdias também de Goa, do Rio de Janeiro (A. Porto et al 2008) e da Baía (Souza e Barreto 2011). Entre construções planeadas de raiz e adaptações de palácios e conventos destinadas a acomodar serviços hospitalares, tudo se queria grande, vistoso, opulento, trazendo como marca distintiva a exibição, pela grandeza, de um poder pretensamente absoluto -fosse em Lisboa, na província ou nas colónias, do Renascimento ao século XX; e o plano eternamente adiado de construir um grande hospital de Todos-os-Santos em Lisboa no século XXI parece confirmar que o passado regressa enquanto farsa.…”
Section: Uma Diversidade De Formasunclassified