Histoplasmosis overlapping with HIV and tuberculosis in sub-Saharan Africa: challenges and research priorities

Abstract

Histoplasmosis, tuberculosis and HIV are all highly prevalent in sub-Saharan Africa (SSA). Co-occurrence of two or more of these infections has been reported in several populations of patients, especially those with advanced HIV infection where these opportunistic infections contribute to a significant morbidity and mortality. With a high burden of pulmonary tuberculosis (PTB) secondary to HIV in SSA, histoplasmosis is commonly misdiagnosed as smear-negative PTB in HIV patients due to similar clinical and radiological presentations. This is also partly the result of the lack of trained clinical and laboratory personnel to make a definite diagnosis of histoplasmosis. There is a low index of clinical suspicion for histoplasmosis, and cases are mostly discovered accidently and documented through case reports and case series. Similarly, the high cost and lack of fungal diagnostics in most SSA countries makes it difficult to make a diagnosis. There is a need to build local capacity for mycology so that patients are managed to improve on the index of clinical suspicion and diagnostic capabilities. Moreover, simple accurate point-of-care diagnostic tests and first-line antifungal treatment for histoplasmosis are not available in many SSA countries. This review describes the existence of co-infections of histoplasmosis, tuberculosis and HIV in SSA, highlighting the challenges and research priorities.

Coinfecção entre HIV e Histoplasma capsulatum

“…Essas infecções são importantes causa de morbimortalidade em indivíduos imunocomprometidos. O tipo e gravidade do defeito imunológico determina o perfil do potencial agente etiológico e a infecção oportunista (Joao et al, 2020;Kuate et al, 2021).…”

“…Histoplasma capsulatum é termicamente ascomiceto dimórfico, exibindo a forma filamentosa (miceliana) com temperatura entre 20°C a 30°C e a forma leveduriforme em temperatura próxima de 37°C (Carreto-Binaghi et al, 2019;Kuate, Ekeng, Kwizera, Mandengue, & Bongomin, 2021). Esse patógeno possui duas variedades distintas: H. capsulatum var.…”

“…A infecção ocorre por inalação de propágulos miceliais em aerossol, principalmente microconídios e pequenos fragmentos de hifas, que se tornam leveduras no trato respiratório do hospedeiro. A transmissão da doença também pode ser por meio de transplante de órgãos (Anot et al, 2020;Kuate et al, 2021).…”

“…O H. capsulatum apresenta diversos fatores de virulência que favorecem a adesão fúngica, colonização, disseminação e habilidade para sobreviver a ambientes desfavoráveis driblando os mecanismos de defesa do sistema imunológico do hospedeiro. Um dos principais fatores de virulência de H. capsulatum é o dimorfismo, um aspecto considerável na patogênese da doença, visto que a forma filamentosa é a que garante a infecção e a forma leveduriforme a que parasita o homem causando a doença (Carreto-Binaghi et al,2019;Kuate et al, 2021).…”

“…Vários órgãos, como pulmões, trato gastrointestinal, ossos, medula, sistema nervoso central, fígado ou nódulos linfáticos podem, assim, estar envolvido no mesmo paciente. Quadros graves de histoplasmose disseminada (HD), podem ser resultantes da recrudescência de infecções latentes e, menos frequentemente, de reexposições ao microrganismo em áreas hiperendêmicas, já que indivíduos expostos a H. capsulatum não possuem imunidade à reinfecção (Kuate et al, 2021;Nacher et al, 2021a).…”