“…O diagnóstico central da perspectiva do efeito negativo da instabilidade diz respeito à continuidade das políticas públicas, argumentando um efeito desorganizador sobre rotinas administrativas e projetos do ministério ou da agência governamental (Codato, Perissinoto, Dantas, Franz, & Nunes, 2018;Milio, 2008;Palotti, Cavalcante, & Gomes, 2019). A promoção de uma política pública de longo prazo demandaria certo nível de estabilidade da equipe de governo, tendo na frequente troca de ministros um elemento que deteriora a eficiência da delegação de responsabilidades à burocracia, além do acúmulo de experiência da ministra ou do ministro ser um ativo importante na concretização das políticas formuladas (Cornell, 2014;Stein & Tommasi, 2006).…”