“…Dentre as manifestações da ET, a epilepsia é a mais prevalente, acometendo cerca de 83,5% dos pacientes (KINGSWOOD et al, 2017 Observou-se, também, nos casos relatados que não se obteve grande impacto na QV, ou mesmo melhora considerável no neurodesenvolvimento; podendo-se atribuir tal falto a vários fatores relacionados à presença de associação de duas patologias, cujo prognóstico é sabidamente restrito. Nos portadores de HME, em especial, verificou-se que a expectativa de vida é um ponto a ser discutido na indicação da HF (CUDDAPAH et al, 2015). A encefalopatia epiléptica grave de ambos, a idade da abordagem cirúrgica, a presença de outras alterações sistêmicas (caso 1), o acometimento dos cuidadores também portadores de ET, que impossibilitou por diversas ocasiões um acompanhamento mais regular, com a neuroreabilitação adequada e até mesmo a autorização de uma reabordagem cirúrgica que poderia melhorar a encefalopatia epiléptica e seus impactos (GONZÁLEZ-MARTÍNEZ et al, 2005).…”