2006
DOI: 10.17851/2358-9787.13.0.55-84
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Hélio Oiticica, Haroldo y Augusto de Campos: el diálogo velado – La aspiración a lo blanco

Abstract: Resumo: Neste artigo são investigadas as relações entre o artista plástico Hélio Oiticica e os poetas do grupo Noigandres: Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos. A partir da correspondência e de algumas obras artísticas e poemas, considera-se a questão do "branco sobre branco" como um ponto de confluência e de experimentação que compartem estes artistas durante a década de setenta. Palavras-chave: concretismo, Hélio Oiticica, "Branco sobre branco".En este texto se investigan las relaciones entre el arti… Show more

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“…2016. Tudo isto tem que ver... é o início da Galáxia de 1969 Que Haroldo de Campos (1929Campos ( -2003 dedicou a Hélio Oiticica (1937Oiticica ( -1980 em uma gravação da série Heliotapes (Heliotape -Haroldo de Campos), a qual teve lugar no Hotel Chelsea em Nova Iorque em maio de 1971 2 . Apesar de se poder traçar o contato entre o poeta e o artista plástico nos primórdios dos debates concretistas dos anos 50 do século passado (AGUILAR 2006), é, sobretudo, o período novaiorquino da década de 70 que me interessa mais de perto por ser ele da maior relevância no que diz respeito à refl exão que pretendo apresentar neste trabalho. É no início da gravação que Haroldo estabelece pela primeira vez o paralelo entre os ninhos (células vazias destinadas ao lazer) 3 que ele acabara de ver no atelier de Hélio e a peça de teatro japonês Nô, Hagoromo (O Manto de Plumas), atribuída a Motokiyo Zeami .…”
Section: Marilene Nagleunclassified
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“…2016. Tudo isto tem que ver... é o início da Galáxia de 1969 Que Haroldo de Campos (1929Campos ( -2003 dedicou a Hélio Oiticica (1937Oiticica ( -1980 em uma gravação da série Heliotapes (Heliotape -Haroldo de Campos), a qual teve lugar no Hotel Chelsea em Nova Iorque em maio de 1971 2 . Apesar de se poder traçar o contato entre o poeta e o artista plástico nos primórdios dos debates concretistas dos anos 50 do século passado (AGUILAR 2006), é, sobretudo, o período novaiorquino da década de 70 que me interessa mais de perto por ser ele da maior relevância no que diz respeito à refl exão que pretendo apresentar neste trabalho. É no início da gravação que Haroldo estabelece pela primeira vez o paralelo entre os ninhos (células vazias destinadas ao lazer) 3 que ele acabara de ver no atelier de Hélio e a peça de teatro japonês Nô, Hagoromo (O Manto de Plumas), atribuída a Motokiyo Zeami .…”
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“…Em vários escritos posteriores, Haroldo refere-se a esse corte que ele faz da obraantiobra de Oiticica, sempre explicitando, acrescentando, lembrando aspectos dessa sua experiência, vinculada que era a um profundo conhecimento da poesia e do teatro japoneses. A imagem do "manto se dissolvendo no céu do céu, quer dizer no branco do branco, 8 no éter do éter" é para Haroldo suprematista, podendo-se vislumbrar a preocupação do poeta com o traço branco, como foi bem notado por Gonzalo Aguilar (2006). Diz-se das obras de Malevich (1878-1935) que elas são carregadas de leveza e desmaterialização.…”
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