Health promotion practices as resistance and counter-conduct to neoliberal governmentality

Abstract

This article analyzes the discourses within Health Promotion (HP) practices in Primary Health Care (PHC) that constitute actions of resistance and counter-conduct to the neoliberal governmentality inscribed in these tools. Drawing upon descriptive and exploratory field research, together with a qualitative approach, we interviewed 23 PHC workers in a municipality in southern Brazil. The results point out possibilities to enhance HP in PHC: strengthening training activities within health units; problematizing Social Determinants of Health (SDH); methods to encourage participation; collectivization of health demands; appreciation and reinforcement of achievements and collective actions; recovery of the local community’s culture and habits; and HP advocacy in PHC.

Ações de humanização das enfermeiras obstétricas mineiras

“…A problematização dos determinantes sociais da saúde, a valorização das conquistas coletivas e o fomento à cultura e aos hábitos comunitários locais são apontadas como ações que podem resgatar a peculiaridade coletiva das demandas em saúde e que implicam corresponsabilização do Estado no enfrentamento de fatores que causam os problemas de saúde. Tais práticas representam pontos de resistência, num campo em que emergem os discursos de responsabilidade individual pelo cuidado da saúde, e de contraconduta, ao construir outros modos de produzir saúde na atenção primária (14) .…”

“…Adotou-se a premissa do pensamento foucaultiano "onde há poder, há resistência" (12:91) ,considerando a resistência, em um campo estratégico das relações, como pontos móveis e transitórios, compreendida como ações divergentes do status quo e caracterizada pelo tensionamento nas relações e pela busca de transformação da realidade. Já a contraconduta é compreendida como uma atitude distinta dos modos instituídos e normalizados, como formas diferentes das inscritas e esperadas nas práticas sociais instituídas de forma dominante (13,14) .…”