Health claims in Brazil: helping the public or giving misleading information?

Abstract

apelos saudáveis no Brasil: ajudando o público ou dando informações enganosas? aBstraCtThe first phase of this study consisted of reviewing the literature related to food labels and its national and international legislations. After that, selected pre-packaged food labels were analyzed in a supermarket situated in the city of Porto Alegre, south of Brazil, considering their nutrition and health-related claims (NHC). From that, the main objective of this study was to identify and analyze these claims. From the products comprised in 9 different food categories, 87 had at least one NHC and, therefore, composed the group of analysis. Most of the claims consisted of nutrition claims (66,53%), followed by health-related ingredient claims (20,34%) and health claims (13,14%). The most common nutrition claims consisted of vitamins (44,2%), with vitamin C representing almost a quarter of the vitamin claims. Regarding health-related ingredient claims, more than a half of them comprised of the lack of conservatives in the food. Health claims consisted mostly of subjective sentences implying that the consumption of the food in question was a "healthy choice" or "source of health". Consumers should know how to evaluate these claims when choosing a food product, avoiding possible misunderstanding.Keywords: Food label, legislation, nutrition claim, health claim, food products. resumoA primeira fase deste estudo consistiu na revisão da literatura relacionada aos rótulos de alimentos e suas legislações nacionais e internacionais. Posteriormente, foram selecionadas embalagens de alimentos pré-embalados em um supermercado localizado na cidade de Porto Alegre, no sul do Brasil, considerando suas alegações nutricionais e de saúde (NHC). A partir disso, o principal objetivo deste estudo foi identificar e analisar essas alegações. Dos produtos incluídos em 9 diferentes categorias de alimentos, 87 tinham pelo menos um NHC e, portanto, compuseram o grupo de análise. A maior parte das reivindicações consistiu em alegações nutricionais (66,53%), seguidas de alegações de ingestão de ingredientes relacionados à saúde (20,34%) e alegações de saúde (13,14%). As alegações nutricionais mais comuns consistiram em vitaminas (44,2%), com a vitamina C representando quase um quarto das alegações de vitamina. No que diz respeito à ingestão de ingredientes relacionados à saúde, mais de metade deles dizem respeito à falta de conservadores nos alimentos. Apelos de saúde consistiam geralmente em frases subjetivas, levando a entender que o consumo do produto em questão era uma "Escolha saudável" ou "fonte de saúde". Os consumidores devem saber como avaliar essas alegações ao escolher um produto alimentar, evitando possíveis mal-entendidos.Palavras-chave: Rótulo alimentício, legislação, apelo nutricional, produtos alimentícios.