O estado do Acre, localizado na região norte do Brasil, tem se tornado uma das principais portas de entrada migratória ao país. A mobilidade, pelo território acreano, tornou-se viável desde a inauguração da Estrada do Pacífico que liga Brasil-Bolívia-Peru. Desde o ano de 2010, tem ocorrido um frequente fluxo migratório, no qual os municípios localizados nas áreas da tríplice fronteira, apresentam dificuldades de acolhimento devido os intensos movimentos de passagem. Analisando as ações e não-ações preventivas e humanitárias que o governo estadual do Acre admitiu diante das crises humanitárias das décadas 2010 e 2020, concluiuse que o Estado não está preparado para receber fluxos migratórios intensos, o despreparo afeta a máquina estatal e os imigrantes que chegam ao Acre. O referencial teórico metodológico é resultado das pesquisas em sites oficiais do governo local e portais de notícia,