Habilidades dos enfermeiros no uso terapêutico do alteplase em unidade de pronto atendimento

Abstract

Objetivo: avaliar as habilidades dos enfermeiros, no uso terapêutico do Alteplase, como terapia fibrinolítica, em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Método: A pesquisa foi realizada por meio de um estudo descritivo transversal, quantitativo, realizado por meio de questionário como instrumento de coleta, contendo 10 questões de múltipla escolha elaboradas pelo autor. A amostra foi constituída por 24 enfermeiros. A coleta de dados foi realizada em julho de 2019, com CAAE n° 13159219.7.0000.5493. Os dados foram analisados e tratados por meio da análise descritiva. Resultado: Os resultados mostraram que os participantes da pesquisa possuem habilidades para o manuseio e aplicabilidade da terapia fibrinolítica, Alteplase, em pacientes acometidos por infarto agudo do miocárdio. Conclusão:Os resultados obtidos demonstram que os enfermeiros possuem habilidade para o manuseio, administração, aplicabilidade do Alteplase, bem como na avaliação dos sintomas e contraindicações do medicamento em pacientes acometidos por Infarto Agudo do Miocárdio. Entretanto, foi identificado uma porcentagem que apresentam dificuldades na execução de todas as atividades. Portanto, o estudo contribuirá na elaboração de protocolos aos profissionais da área da saúde envolvidos de modo direto ou indireto aos cuidados aos pacientes que necessitam desta intervenção farmacológica como tratamento.

As ações do enfermeiro frente ao paciente com infarto agudo do miocárdio na urgência e emergência

“…Nos serviços de urgência e emergência não seria diferente, porém recomenda-se o atendimento em consonância a gravidade. Sendo possível, refletir a importância do acolhimento e classificação de risco realizado privativamente pelo enfermeiro, de acordo com a resolução brasileira do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) n.º 423/2012 [7][8][9][10][11] .…”

“…O acolhimento com classificação de risco surgiu com a finalidade de melhor coordenar a ordem do atendimento, desta forma excluindo a ordem de chegada e incluindo a classificação da gravidade ou fatores de risco associados que predisponham a um possível risco que traga ameaça a vida. O responsável por esse acolhimento vem a ser o profissional de enfermagem que precisa estar munido de um instrumento que traga fundamento para a condução do caso, avaliando sua gravidade ou potencial de um prognóstico negativo, dessa forma os protocolos assistenciais sistematizam a ação do profissional, sendo fundamentais para a efetiva classificação de risco e avaliação da vulnerabilidade do paciente 8 .…”

“…O tempo de atendimento a um paciente com suspeita de IAM é de extrema importância, com base nas informações coletadas através dos enfermeiros entrevistados em uma pesquisa que mostra que é essencial que o atendimento seja realizado em até 10 minutos após a sua ocorrência, uma vez que o paciente com IAM necessita receber suporte clínico com terapia trombolítica ou angioplastia percutânea com o objetivo de reduzir a lesão permanente do músculo do miocárdio 8 .…”

“…O enfermeiro através do conhecimento e abordagem racional tem a capacidade de determinar as contribuições para o tratamento adequado e precoce, tendo como objetivo minimizar as complicações. O uso de medicamentos prescritos age como alívio da precordialgia, no entanto outros métodos podem ser adicionados como uma simples terapia de relaxamento o diálogo, como instrumento de distração, abordando outros assuntos de interesse dos pacientes, bem como as orientações quanto ao processo de adoecimento e exames necessários, buscando sempre o aconselhamento de que permaneçam tranquilos 8,9 .…”

“…É de extrema importância as ações voltadas para a higienização, posicionamento do paciente no leito, manutenção da integridade corporal, sono e repouso, são consideradas essenciais, uma vez que deve ser considerada toda e qualquer manifestação de necessidade de conforto apresentada pelo paciente, sendo a dor a manifestação mais frequente, afetando tanto o aspecto físico como o emocional, interferindo na alimentação, deambulação e no viver confortável. Oferecer conforto faz parte do cuidado de enfermagem, como uma experiência imediata e holística, reforçada por meio de satisfação das necessidades de alívio presentes em quatro contextos da experiência humana: física, psicoespiritual, sociocultural e ambiental 8,20 .…”