Guerra Indígena como Guerra Colonial na América Portuguesa do sec. XVI: Táticas e Estratégias Tupi na Conquista da Paraíba e do Rio Grande do Norte

Moeda e Munição, mas Principalmente Farinha

“…E essas funções foram múltiplas, de gênero alimentício indígena apropriado pelos colonos e transformado em produção em larga escala (Barickman 2003;Rodrigues 2017), à ração básica das tropas regulares e irregulares em expedições de conquista (Silva 2010;Nascimento 2012), até soldo regulamentar das tropas aquarteladas nos grandes núcleos urbanos (Silva 2020) seria desligado do Estado do Brasil, foi conquistado dos franceses em 1615 (Cardoso 2017); a presença da holandesa WIC entre 1630 e 1654 dominaria os esforços da Coroa portuguesaprimeiro, inserida na Monarquia Católica e logo independente (Mello 2007); o crescimento do Quilombo de Palmares significou um obstáculo à expansão colonial (Silva 2010); obstáculo ampliado e intensificado pelos muitos movimentos de resistência indígena nos sertões que a administração colonial denominou de 'guerra dos bárbaros' que se estendeu entre meados do XVII até as primeiras décadas do XVIII (Silva 2010). Em todos esses eventos foi intensa a presença tanto das tropas de livres pobres recrutadas nos maiores núcleos urbanos da região, como Recife e Salvador, e de contingentes numerosos de flecheiros indígenas, aliados e aldeados (Silva 2019).…”