Greek vases in Portugal

Abstract

© centro de estudos clássicos e humAnísticos dA universidAde de coimbrA © clAssicA digitAliA vniversitAtis conimbrigensis All rights reserved. No part of this publication may be reproduced, stored in a retrieval system, or transmitted, in any form or by any means, electronic, photocopying, or otherwise, without the written permission of the publisher. V GREEK VASES IN PORTUGAL in March and April 1959, after I had gained access to other collections, I worked under Prof. Beazley's supervision. This part of my studies appeared soon afterwards in Humanitas XI-XII and Archivo Español de Arqueología XXXI. A few months later I encountered new material, which I discussed in a paper included in Conimbriga I. I then resolved to collect all the papers in a single volume which would contain a study of the vases in chronological order, and not, as formerly, according to their whereabouts. This is, therefore, what the reader will find here, together with two further vases and a fragment, which are now published for the first time. It is my pleasant task to acknowledge help of various kinds towards the completion of this book. Nobody who reads it will need to be told how much the author owes to Prof. Beazley's generous advice, though any blemishes that may have been left are VI GREEK VASES IN PORTUGAL certainly not his. I am also indebted to Prof. A. D. Trendall, of Canberra University, Australia, for some valuable suggestions; to Prof. B. Ashmole, of Oxford University, for a photograph; to Dr. Dietrich von Bothmer, of the Metropolitan Museum in New York, for indicating a reference; and to Mr. J. M. Bairrão Oleiro, of Coimbra University, for some bibliographical references and for introducing me to new material.I also wish to express my grateful thanks to the owners of the vases: to the Prime Minister, Prof. A.

Terra e sal: das antigas sociedades camponesas ao fim dos tempos modernos: estudos oferecidos a Carlos Tavares da Silva

“…O trabalho que recentemente Francisco Gomes teve oportunidade de desenvolver em torno da necrópole do Senhor dos Mártires reuniu a totalidade dos dados existentes, concretamente os elementos publicados sobre os trabalhos das décadas de 20 (Correia, [1928) e de 60 e 80 do século passado (Paixão, 1970;1983), os vários estudos parcelares sobre materiais (Pereira, 1962;Schüle, 1969;Gamer Wallert e Paixão, 1983;Ponte, 1985;Rouillard et al, 1988 -89;Frankenstein, 1997;Gomes, 2015) e ainda as várias análises crono -culturais já elaboradas (Fabião, 1998;.…”

“…está comprovada, utilização que se prolongou até, pelo menos, ao século iii a.n.e., como as cerâmicas de matriz helenística comprovam (Gomes, 2016: 194 -210). Entre os espólios, destacam -se os vasos gregos (Pereira, 1962;Rouillard et al, 1988 -89), alguns dos quais, como os krateres e as pelikai, foram usados como urnas, função também desempenhada por outros tipos de vasos de cerâmica comum e pintados (Gomes, 2016: 338). Os restantes materiais incorporam metais diversos, de indumentária, adorno e armamento .…”

A cerâmica grega de época arcaica do território actualmente português

“…A taça de faixas de figuras negras com motivos florais da necrópole do Senhor dos Mártires em Alcácer do Sal constitui-se assim como a mais antiga importação grega do sítio do estuário do Sado, sítio que, como já se referiu, ofereceu um conjunto de vasos áticos, decorados com a técnica das figuras vermelhas ou apenas cobertos de verniz negro, datados da primeira metade do século IV a. C. (Pereira 1962;Rouillard et alii 1988Rouillard et alii -1989Gomes 2017). Um skyphos recuperado no Castelo, o povoado correspondente, aponta para uma cronologia dos finais do século V a. n. e. (Silva et alii 1980(Silva et alii -1981Arruda 1997: 89).…”

“…Pelo contrário, os vasos áticos de Alcácer do Sal e de Lisboa são de mesa e destinavam-se ao consumo do vinho, apesar de o primeiro ter sido recolhido na necrópole, situação que se repete, aliás, durante o século IV a. n. e., com os krateres, as pelikai, os skyphoi e as kilikes, pintados com figuras vermelhas ou cobertos de verniz negro, mas também os pratos, de peixe e Jehasse 116, (Pereira 1962;Rouillard et alii 1988Rouillard et alii -1989Gomes 2017).…”

La necrópolis de Olival do Senhor dos Mártires (Alcácer do Sal, Portugal) en la Segunda Edad del Hierro: nuevas lecturas sociales, políticas y culturales

“…In the following decades no further fieldwork took place on the necropolis, but a certain number of material studies (Arthur, 1952;Pereira, 1962;Schüle, 1969;Ferreira and Almeida, 1971) brought to light some of the elements exhumed both in the 19 th century and during the excavations of the 1920s.…”