A hipomineralização molar-incisivo (HMI) é definida como um defeito qualitativo do esmalte caracterizada pelo aparecimento de lesões opacas de coloração branca, amarela ou marrom, que variam em tamanho e apresentam rápida progressão de lesões de cárie e hipersensibilidade, que afeta os molares e os incisivos. As modalidades de tratamento para os dentes afetados com essa condição são extensas, variam de acordo com o grau e localização da HMI tornando-se um desafio para os cirurgiões dentistas. O objetivo desse estudo é descrever os protocolos clínicos e os planos de cuidados para pessoas com hipomineralização molar-incisivo. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando as chaves de busca “Molar incisor hypomineralization” “Clinical Protocols” “Children” “Treatment”, com o operador booleano “and”, por meio da qual foram selecionados a partir dos critérios de elegibilidade propostos na estratégia PRISMA ScR, 10 artigos para análise qualitativa, nas bases de dados SciELO, Pubmed e BVs. Percebeu-se as modalidades de tratamento para os dentes afetados por HMI variam amplamente, dependendo da gravidade, e da presença de fatores complicadores, como hipersensibilidade, higiene oral e cooperação do paciente. Conclui-se, portanto, atualmente, não há consenso sobre a superioridade de tratamento de dentes afetados por hipomineralização molar-incisivo (MIH), já que se tem o desafio das as fraturas pós eruptivas, hipersensibilidade dentinária e a dificuldade de adesão dentinária. Mais estudos são necessários para que este agravo comum na contemporaneidade clínica odontológica tenha de fato uma forma eficaz de ser solucionada.