A disciplina de seminários integrados, ministrada no curso de Saúde Coletiva, possui carga horária 100% extensionista, o que a torna uma disciplina diferenciada e desafiadora. Por conta da pandemia de COVID-19, durante o segundo semestre de 2020, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará instituiu o período letivo emergencial, com atividades opcionais e realizadas de forma remota. Com isso, deparamo-nos frente a dois novos desafios: o primeiro, trabalhar de forma remota e o segundo, ministrar uma disciplina com alunos que tinham a opção de cursá-la ou não durante o período emergencial. Este artigo relata a experiência de três docentes que desenvolveram uma disciplina extensionista remotamente pela primeira vez frente a um cenário novo e repleto de desafios. Para tanto, a metodologia de aprendizagem baseada em projetos foi adaptada e, junto com os alunos, criamos quatro cartilhas com assuntos diversos abordando educação em saúde. Além destes produtos que foram publicados em formato digital, também foi realizado um evento on-line de informação e saúde com a participação de convidados com expertise sobre temas abordados nas cartilhas. Assim, foi possível desconstruir e reinventar a forma como docentes e discentes viam e trabalharam com atividades de extensão durante o ensino remoto.