“…A virulência de P. falciparum deve-se, em grande parte, à capacidade de hemácias parasitadas com formas maduras desse parasito serem sequestradas da circulação para os órgãos do hospedeiro, em um processo de evasão do sistema imune que pode provocar malária cerebral e placentária (MILLER et al, 2002;CARVALHO et al, 2010). A malária placentária caracteriza-se por processo inflamatório, deposição de pigmento malárico (hemozoína), e modificações nos tecidos placentários, que colocam em risco os desfechos gestacionais (ISMAIL et al, 2000;UMBERS et al, 2011 CARVALHO et al, 2011;MAYOR et al, 2012;BRUTUS et al, 2013;BARDAJÍ et al, 2017). Além disso, em ensaios in vitro, a citoaderência de P. vivax, ainda que em níveis bastante menores do que de P. falciparum, acontece (CARVALHO et al, 2010;CHOTIVANICH et al, 2012).…”