Gestação de alto risco: perfil epidemiológico e fatores associados com o encaminhamento para serviço especializado

Abstract

Objetivo: Verificar o perfil epidemiológico das gestantes e os fatores associados com o encaminhamento de gestantes para um serviço especializado. Método: Estudo transversal retrospectivo, realizado nos prontuários de gestantes classificadas em alto risco, período de janeiro a dezembro de 2019. Realizou-se análise descritiva, bivariada e multivariada. Resultados: Dos 405 prontuários, a média de idade foi 29 anos, 19% eram hipertensas crônicas, 14,2% desenvolveram diabetes gestacional. A diferença média entre a data da primeira consulta e a data do encaminhamento pela atenção primária foi de 4 semanas. A regressão logística mostrou que: gestantes de outros municípios, com baixa renda econômica e diferença no tempo de encaminhamento possuem interferência no início do pré-natal. Conclusão: As análises realizadas poderão contribuir para a elaboração de políticas intersetoriais em busca da promoção da saúde de gestantes.

Assistência De Enfermagem Ao Pré-Natal De Alto Risco: Revisão Integrativa

“…Logo, a consulta de pré-natal de alto risco deve-se associar com o profissional da Estratégia da Saúde da Família (ESF) com o setor especializado em obstetrícia, realizando cuidados humanizados com linguagem clara e explicativa a todos os níveis sociais (Belém et al, (2021). Tal afirmação corrobora com o pensamento de Guedes et al, (2022), em que a assistência de pré-natal adequada com a detecção e a intervenção precoce das situações de risco, bem como o sistema ágil de referência e atenção especializada a gestante de alto risco é um importante fator para a melhoria dos índices de morbidade e mortalidade materna e fetal.…”

Pré-natal em pacientes na atenção primária de saúde com síndromes hipertensivas gestacionais no Brasil: uma revisão integrativa de literatura

“…Os resultados dos estudos realizados por Gadelha et al (2019) e Guedes et al (2022) indicam que a renda familiar reduzida está relacionada a uma maior incidência de complicações obstétricas, já que essas gestantes têm uma maior probabilidade de enfrentar atrasos no acesso aos serviços de saúde especializados, quando comparadas às mulheres com uma renda mensal igual ou superior a dois salários mínimos.…”

“…Em 2013, foi estabelecida no Sistema Único de Saúde a denominada "Rede Cegonha", com o intuito de estruturar e organizar a atenção à saúde materna, assegurando às mulheres o direito ao pré-natal, parto e puerpério e à criança, a atenção ao nascimento, e atenção integral à saúde da criança até dois anos de idade. (SILVA et al, 2018. GUEDES et al, 2022.…”

“…O início precoce do acompanhamento pré-natal facilita a identificação, em tempo hábil, de condições que representam risco para o desenvolvimento da gestação, sendo crucial na prevenção de complicações gestacionais.A qualidade do pré-natal é influenciada por diversos fatores, incluindo o número de consultas, o número de ultrassonografias no primeiro trimestre e o intervalo entre a última consulta de pré-natal e o parto. Portanto, é essencial que a avaliação e a estratificação de risco da gestante ocorram em cada consulta pré-natal, possibilitando orientações e encaminhamentos adequados durante a gravidez(GUEDES et al, 2022).…”