Geoprocessamento Aplicado a Estudos Dos Caminhos De Peabiru

Abstract

Re es su um mo o: : Este estudo apresenta a aplicação de ferramentas do Geoprocessamento no estudo e demarcação do caminho de Peabiru no estado do Paraná e seu aproveitamento turístico por intermédio da criação de rotas de peregrinação, na Mesorregião Geográfica Centro-Ocidental Paranaense. O caminho de Peabiru é uma rota pré-colombiana que atravessava o estado Paranaense e foi determinante na construção do atual território estadual. O presente estudo utiliza técnicas computacionais e do Geoprocessamento para redefinir através de mapas antigos a rota do Caminho de Peabiru sobre o atual mapa político do Paraná. Com base neste mapeamento e em pesquisas de campo, com auxilio do receptor GPS, são traçadas rotas para o desenvolvimento do turismo local. P Pa al la av vr ra as s-c ch ha av ve e: : Geoprocessamento, SIG's.,GPS, Caminho de Peabiru, Turismo rural.

Resistência indígena no oeste paranaense: A busca pelo reconhecimento do território indígena Tekora Guasu Guavirá nos municípios de Guaíra e Terra Roxa

“…Na literatura ocidental, a fonte documental primária da presença Guarani no oeste paranaense é extraída dos relatos do espanhol Álvar Nuñez Cabeza de Vaca, que em 1541 documentou em seu diário de viagem pelo Caminho de Peabiru forte presença Guarani em todo o território hoje delimitado pelo Estado do Paraná (Markun, 2009). O caminho indígena de Peabiru é considerado a mais importante rota transcontinental da América do Sul, do período pré-colombiano, atravessando o continente do oceano Pacífico ao oceano Atlântico e com extensão aproximada de três mil quilômetros (Colavite & Barros, 2009).…”

O Caminho dos Diamantes no século XIX: Uma análise do mapa histórico de 1847

“…Os trabalhos com mapas antigos apresentam grandes dificuldades, visto que mesmo com o desenvolvimento da cartografia, ainda não se tinha o mesmo rigor dos detalhes como atualmente, a escala do mapa muitas vezes não é homogênea, sendo necessário um trabalho de georreferenciamento árduo. Outro fator são os topônimos, haja vista que muitos rios e serras trocaram de nomes, e até mesmo fazendas e registros que aparecem nos mapas históricos de tempos remotos não estão presentes nos mapas atuais (COLAVITE;BARROS, 2009 O processo desenvolvido para recriação do mapa de 1848, utilizando tecnologias e dados atuais, baseou-se, primeiramente, em um levantamento de dados existentes que representassem a área correspondente ao Caminho dos Diamantes retratada no mapa histórico por João José da Silva Teodoro. Nesse sentido, fez-se necessário utilizar as seguintes cartas topográficas retiradas da biblioteca do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): O mesmo processo foi realizado para outros pontos comuns, totalizando vinte e dois pontos.…”