Genética: sabe, passa ou repassa? Jogo Didático sobre a herança da cor da pele

Abstract

O presente trabalho trata-se de um relato de elaboração e posterior aplicação de um jogo didático, um projeto proposto pela professora regente da disciplina Genética Geral e desenvolvido por três alunas do quinto semestre do curso de licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o qual foi aplicado em sala de aula aos colegas durante as aulas da professora da disciplina. O jogo didático “Genética: sabe, passa ou repassa?” teve como objetivo principal desenvolver e relembrar os conhecimentos estudados em aula sobre herança quantitativa, especificamente, sobre os genótipos e os fenótipos relacionados à cor da pele humana. Para a construção do jogo foram utilizados apenas materiais simples, de baixo custo e que são fácil obtenção. Após a aplicação da atividade, foi aplicado um questionário para avaliar a compreensão sobre o jogo. Os resultados obtidos estão em acordo com aqueles encontrados na literatura sobre o uso de jogos didáticos nas escolas, ou seja, que jogos são uma alternativa lúdica de ensino muito válida e podem despertar um maior interesse em aprender por parte do aluno.

Na trilha dos Transposons: a proposta de uma atividade lúdica de baixo custo para facilitar a aprendizagem na Genética

“…No ensino superior, principalmente nos cursos de Ciências Biológicas e Biotecnologia, este assunto pode gerar muitas dúvidas, pois apresenta muitos conceitos novos e mecanismos que devem ser muito bem assimilados e compreendidos pelos alunos. Desta maneira, a proposta de metodologias alternativas de ensino como os modelos didáticos para o ensino da estrutura da molécula de DNA (Gniech Karasawa, 2021) e jogos lúdicos para o ensino do código genético (Gonçalves & Gniech Karasawa, 2021a) e do processo de mutação (Gonçalves & Gniech Karasawa, 2021b) se despontam como de grande impacto no processo norteador do ensino e da aprendizagem visto que facilitam a compreensão e assimilação do tema, permitindo que a aprendizagem seja mais cativante e descontraída, despertando o interesse do aprendizado nos discentes, além de integrar o aprender e o brincar (Da Silva & Colombo, 2019;Teles et al,2020;Vasconcelos et al 2020;Gonçalves & Gniech Karasawa, 2021a). Outra potencialidade da atividade proposta é a interação entre os alunos facilitando a organização de ideias e tomada de decisões.…”