“…Assim, temas como gênero e sexualidade ganharam novos empuxos e relevâncias em diversas políticas e legislações brasileiras, problematizando o contexto educacional e social diante das antigas, porém presentes forças e atores tradicionais e conservadores do ponto de vista da moral (Freire, 2021;Guizzo;Felipe, 2016). Essas novas demandas e ativismos políticos foram denominados pelos seus críticos -isto é, pelos grupos tradicionais e conservadores que perdiam progressivamente seus privilégios -de ideologia de gênero 3 , pois, segundo suas perspectivas, essas novidades tanto questionavam os parâmetros considerados naturais de sexo, gênero, orientações sexuais e composições/dinâmicas familiares quanto atentavam contra as denominadas famílias normais e seus valores tradicionais.…”