INTRODUÇÃODepois de mais de um século de relativa escuridão sobre esta doença transmissível da infância e adolescência, ela adquiriu uma nova preeminência nos primórdios da Segunda Grande Guerra, após as observações de Gregg em 1941 (WELLER & NEVA 28 , 1965), apresentando correlação entre a catarata observada em 78 crianças e a infecção pelo vírus da rubéola das mães no primeiro trimestre de gravidez. Este novo aspecto da rubéola trouxe uma mudança permanente de atitude por parte dos médicos e do povo em geral. A maioria dos casos, especialmente entre crianças, provavelmente nunca recorreu à assistência mé-dica, falseando em conseqüência, os estudos sobre tendência de morbidade e distribuição.Além de serem as epidemias de rubéola fator de alteração nas populações escolares e militares, esta doença é uma das poucas entre as ocasionadas por ví-rus, que apresentam efeito teratogênico sôbre o feto, o que ocorre quando a rubéola atinge a paciente no primeiro trimestre da gestação. A rubéola materna no primeiro trimestre da gravidez traz