Funcionamento familiar como mediador da sobrecarga percebida, qualidade de vida, ansiedade e depressão de cuidadores familiares

Abstract

DedicatóriaAo meu esposo Ricardo, companheiro e amigo de todas as horas, que traz para os meus dias momentos de muita felicidade. Obrigada por todo o apoio, incentivo, paciência e compreensão nos momentos de ausência, cansaço e impaciência. Em você tenho meu porto seguro. Aos meus pais, Ana Maria e Geraldo, que se fazem presentes em todos os meus dias, são meus exemplos de vida. Obrigada pelas orações, ensinamentos e compreensão pelos momentos de ausência. Aos meus familiares, Alessandro, Ana Carolina, Alessandro filho, Arthur, Maria Eudóxia, Roberta, Marcelo e Felipe que sempre me incentivaram e torceram por mim. AMO TODOS VOCÊS! Agradecimentos Agradeço, Em primeiro lugar, à Deus, por me conceder uma vida repleta de saúde, alegria e principalmente por ter presenteado eu e meu marido com o melhor presente que um casal possa receber, nosso Filho. Filho nós já te amamos muito, seja bem vindo! Em especial agradeço à minha orientadora, Profa. Dra. Patrícia Leila dos Santos, que confiou na minha capacidade para a realização deste trabalho. Uma pessoa competente, dedicada, com a qual aprendi muito. Muito obrigada pela paciência, pelos ensinamentos e direcionamentos ao longo desta jornada. Aos cuidadores familiares que aceitaram a participar desta pesquisa, que foram pacientes para responder aos questionários, sempre me tratando com muito carinho. Com eles eu pude aprender o verdadeiro sentido de ser um cuidador. Aos queridos amigos Mariana, Fernanda e Fabio que sempre me incentivaram nos momentos difíceis, ouviram meus desabafos com muita paciência e estiveram presentes nessa caminhada, colaborando para o meu crescimento pessoal e profissional. Essas pessoas especiais são responsáveis por tornar os meus dias mais felizes! As minhas amigas irmãs, de uma vida toda, Fernanda Patrocínio, Carla, Flávia e Paula, muito obrigada pelo carinho, pela convivência maravilhosa, compreensão e por sempre estarem torcendo por mim.

As repercussões do cuidar: Saúde mental de cuidadores familiares de pacientes oncológicos

“…O tempo de cuidado varia entre 2 a 4 anos de cuidado de pacientes caracterizados por serem 55% (n = 11) do sexo feminino, apresentando idade média de 66,1 anos, 45% (n = 9) em internação oncológica e 55% (n = 11) em atendimento ambulatorial, sendo mais acometidos por câncer de mama, estômago e pulmão, conforme indica o gráfico: A Presença de Sintomas de Ansiedade, Depressão e de Desesperança A vivência do adoecimento em um familiar repercute em alterações psicológicas, como ansiedade e estresse, depressão e desesperança os quais tendem a implicar em sintomas físicos observados nos indivíduos, como cansaço, dores musculares, alterações do apetite com ganho ou perda de peso, e demais alterações o âmbito emocional (SILVA, 2019). Estudos apontam para a prevalência de algum tipo de transtorno mental em cuidadores familiares, concluindo o cuidado à pessoa doente, a longo prazo, ser importante fato desencadeador de adoecimento mental, sobretudo de síndromes depressivas (Pawlowski et al, 2010;Barroso et al, 2007;Gomes et al, 2018;Garbelini, 2014;Silva et al, 2017).…”

Perception of the Person Who Lives With Hiv / Aids and Their Families in Relation to the Care in the Hospitalization

“…Studies have pointed out the presence of depressive and anxiety syndromes among FPVHA during the care process, mainly because of the burden triggered by care, differentiation of quality of life, decreased freedom in social and personal activities (DELALIBERA et al, 2015 ;QUEIROZ et al, 2013;CARDOSO;GALERA;VIEIRA, 2012;ISHII et al, 2012;BAPTISTA et al, 2012). In addition, the presence of prejudice in the workplace that can lead to job loss, financial problems, together with the increase in expenses with the sick family member (GARBELINI, 2014;KUO et al, 2012). They may also experience sleep deprivation, hopelessness, feeling of shame, guilt, anger, denial, rejection, indifference, non-acceptance, lack of understanding, support, acceptance, and concerns about PLWHA in the course of the disease.…”

Desempenho ocupacional de cuidadores informais em atenção domiciliar / Occupational performance of informal caregivers of patients at home care

“…De acordo com Garbelini 15 , além da qualidade de vida do cuidador estar comprometida devido ao desempenho do papel, ser cuidador informal e ter uma percepção de sobrecarga clinicamente compromete as dimensões físicas (energia e fadiga, dor e desconforto, sono e repouso e atividades de vida diária), psicológicas (auto aceitação, capacidade de concentração e pensamento e crenças pessoais) e da qualidade de vida em geral. E isso acarreta em vulnerabilidade do cuidador e desenvolvimento de sintomas de depressão e ansiedade.…”